O Governo da Igreja
A Igreja em seu aspecto visível, como agrupamento de pessoas associadas para fins religiosos, tem necessariamente algum governo, e esse governo há de assumir uma forma qualquer.
O governo consiste no exercício da autoridade por parte do elemento governante e na obediência a essa autoridade por parte do elemento governado.
A suprema autoridade reside no Senhor Jesus Cristo, que é “a cabeça do corpo, a Igreja” e o esposo dela; e essa autoridade Ele exerce por sua providência, nos acontecimentos da história, como Aquele “que tem a chave de Davi, que abre e ninguém fecha, e que fecha e ninguém abre”(Ap. 3.7); por seu Santo Espírito, produzindo impulsos íntimos nos indivíduos, distribuindo-lhes dons e chamando-os a serviços especiais; e outras vezes inspirando movimentos espirituais ou de reformas religiosas sadias; por sua Palavra escrita, na qual revelou os princípios básicos do governo e administração da Igreja, não cabendo a esta legislar senão nos detalhes que Ele foi servido deixar à nossa discrição. Esses princípios básicos quanto à forma de governo, aos oficiais de sua administração, à autoridade que os escolheu e aos Concílios que eles constituem, se acham suficientemente revelados nas Escrituras do Novo Testamento.
Reverendo Oséas Barreto Velasco
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