domingo, 25 de dezembro de 2011

O dia depois do natal


O dia depois do natal

Com certeza, o natal é a data de calendário cristão que consegue mobilizar e impactar multidões mundo a fora. Também consegue reaproximar pessoas ou fazer com que novos relacionamentos sejam cultivados.  
Muitas de nossas reservas com relação ao próximo, deixam de existir e quebramos o “gelo” ao dirigirmos uma meia dúzia de palavras para ele. É, parece mesmo que o natal nos aproxima de quem não imaginávamos. Ele, o natal, tem essa força. Tem essa força, porque é a comemoração do nascimento do menino-Deus que veio habitar entre nós. 
Bem, o que fazer depois do natal? Depois de uma data tão marcante para nossas vidas que é capaz de nos mudar, voltamos ao nosso cotidiano e descobrimos que nada mudou no nosso proceder.  Continuamos os mesmos, sempre querendo melhorar, mas nunca dando o primeiro passo. Por isso, o dia depois do natal deve ser a continuação de tudo aquilo que o natal do nosso Salvador nos proporciona. A vida de Jesus não é o seu nascimento apenas. Esse nascimento nos ensina muito, entretanto, Jesus habitou entre nós durante 33 anos e durante esse tempo ensinou muitas coisas, fez muitas coisas e revelou a vontade de Deus a nós. Jesus viveu em santidade e nos mostrou como deve ser o proceder de uma pessoa que deseja agradar a Deus.  

Devemos nos espelhar em Jesus, o nosso Senhor e Salvador. Ele viveu uma vida diária de santidade e amor, mesmo após o seu extraordinário e humilde nascimento entre nós. Portanto, após o natal, a vida continua e devemos estar sempre prontos para melhorar dedicando nossa vida a Cristo, viver como ele viveu e buscar aprender sem reservas o que nos ensinou.

Seminarista Márcio Coelho da Silva

sábado, 24 de dezembro de 2011

Natal e comemorações


NATAL E COMEMORAÇÕES

Natal – do Latim Natalis. Dia reservado pelos cristãos para comemorarem o nascimento de Jesus Cristo, nosso Senhor.

Embora não se saiba ao certo o dia do nascimento de Cristo, a data reservada reveste-se de especial significado para todos aqueles que professam Jesus como único Salvador de suas vidas.

É tempo em que a sociedade festeja em família, seja ela grande ou pequena, rica ou pobre, pois encontra motivo para comemorar. As lojas especialmente sedutoras fascinam grandes e pequenos a gastarem até o que não possuem. . Mas, o que se observa é que geralmente não se comemora o Natal dando ênfase ao principal personagem, Jesus Cristo. Ele continua longe de ser personagem central, ou seja, sem o seu espaço nos corações dos homens. Há lugar de sobra para tudo e para todos, menos para o Cordeiro Pascoal, o Emanuel, tal qual naquela noite sublime da história em que José e Maria tiveram que sujeitarem-se a uma estrebaria. Mas a humanidade, quando do nascimento do divino Salvador, apesar das parcas condições do local e das perseguições constantes para capturarem o menino de Belém, estava recebendo o maior presente que pode ser oferecido ao homem pelo seu alto valor, embora só simbolicamente, figurado através dos magos, com ouro, incenso e mirra. Naquela simples manjedoura estava à esperança de uma vida eterna para todos os que crêem, o verdadeiro natal para uma nova vida, ocorrido numa noite esplêndida que despertou os Pastores de Belém. 

Nas nossas comemorações natalinas devemos refletir sobre o fato de que os Pastores de Belém nunca mais foram os mesmos desde que encontraram o menino, sob a proteção dos pais terrenos. Que as comemorações do natal se constituam num bom motivo para aqueles que nos cercam, uma ótima oportunidade para que encontrem o Salvador e que nossa casa seja agradecida por esse feliz encontro e por mudança de vida para sempre. Feliz Natal com Jesus no coração!

Rev. Oséas Barreto Velasco.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O Natal e o Nome do Menino


"Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles" (Mateus 1:21).

De acordo com o relato acima do Evangelho de Mateus, o nome de Jesus Cristo foi dado pelo anjo Gabriel quando anunciou seu nascimento a José, desposado com a virgem Maria.  Gabriel não somente disse que Maria estava grávida pelo Espírito Santo de Deus como orientou José a chamar o filho de "Jesus". 

A razão para este nome, cuja raiz em hebraico significa "salvar," é que aquele menino, filho de Maria e Filho de Deus, haveria de salvar o seu povo dos seus pecados, conforme anunciou o anjo.
Não precisamos ir mais longe do que isso para entender o significado do Natal. Está tudo no nome do Menino. No nome dele, Jesus, temos a razão para seu nascimento, a sua identidade e a missão de sua vida. Em outras palavras, aquilo que o Natal realmente representa.

A razão do seu nascimento é simplesmente esta, que somos pecadores, estamos perdidos, não podemos resolver este problema por nós mesmos e precisamos desesperadamente de um Salvador, alguém que nos livre das consequências passadas, presentes e futuras dos nossos erros. Deus atendeu nossa necessidade escolhendo um homem como nós para ser nosso representante e Salvador, alguém que partilhasse da nossa humanidade e fosse um de nós. Esse homem nasceu há dois mil anos naquela manjedoura da cidade de Belém, num pais remoto, lá no Antigo Oriente. E ganhou o nome de Jesus por este motivo.

Sua missão era assumir nosso lugar como nosso representante diante de Deus e sofrer todas as consequências de nossos pecados, erros, iniqüidade, desvios e desobediências. Em vez de castigar-nos com a morte eterna, como merecemos, Deus faria com que ele a experimentasse em nosso lugar, que ele experimentasse toda dor e sofrimento conseqüentes dos nossos pecados. Essa missão foi revelada logo ao nascer pelo anjo Gabriel ao recitar seu nome a José: Jesus.

Para nos salvar de nossos pecados, ele teria de sofrer e morrer, ser sepultado, ficar sob o domínio da morte e desta forma pagar inteiramente nossa dívida para com Deus. Somente assim poderíamos ser salvos das consequências eternas de nossa desobediência. Mas, para que os benefícios de seu sofrimento e de sua morte pudessem ser transferidos a outros seres humanos, ele não poderia ter pecado ou culpa pois, senão, ao morrer, estaria simplesmente recebendo o salário do seu próprio pecado. Mas, se ele fosse inocente, sem pecado e perfeito, sua morte teria valor para os pecadores. Por este motivo, ele foi gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria, ainda virgem, Filho de Deus, sem pecado. O Salvador tinha que ser Deus e homem ao mesmo tempo.

Quando um colunista, que objeta ao nascimento sobrenatural de Jesus, escreveu recentemente em um jornal de grande circulação de São Paulo que virgens não dão à luz todos os dias, ele estava mais certo do que pensava. Esse é o único caso. Jesus é único. Deus e homem numa só pessoa. Nem antes e nem depois dele virgens engravidam sobrenaturalmente. Da mesma forma que Deus não cria mundos todos os dias, também não gera salvadores de virgens cotidianamente. Pois nos basta este.

O famoso teólogo suíço Emil Brunner disse que todo homem tem um problema no passado, no presente e no futuro. No passado, culpa. No presente, medo. E no futuro, a morte. Jesus nos salva de todas estas consequências do pecado: nos perdoa da culpa de nossos erros passados, nos livra no presente do medo ao andar conosco e nos livrará da morte pois ressurgiu dos mortos e vive à direita de Deus. Um dia haverá de nos ressuscitar.

É isto que o Natal representa. É por isto que os cristãos o celebram com tanta gratidão e alegria. Nasceu o Salvador. Nasceu Jesus!  Como este anúncio alegra o coração daqueles que têm culpa, sentem medo e sabem que vão morrer!

Rev. Augustus Nicodemus Lopes.
Extraído do blog O Tempora, O Mores.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Culto de Natal em Campo Grande


Convidamos você e sua família para assistir ao Musical Natalino "Um novo coração no natal". 
Segunda, 19 de dezembro de 2011 - 19 horas e 30 minutos
Ponto de Pregação do Bairro São João
Rua Tarsíla do Amaral, 56 - Campo Grande - Rio de Janeiro

domingo, 11 de dezembro de 2011

2º domingo de dezembro – Dia da Bíblia


Hoje é um dia de festa para todo cristão, pois nesta data comemoramos o Dia da Bíblia. Com certeza, em diversas igrejas, essa data não será esquecida. Lembrarão dela na Escola Bíblica Dominical, no culto ao ar livre e no culto à noite. 

Toda essa importância vem do fato de a Bíblia ser A Palavra de Deus escrita para nós. Apesar de ter mais de 40 autores humanos que escreveram os 66 livros que a compõe, ela é um livro divinamente inspirado por Deus. Se a Igreja não acreditar assim, estará negando um dos mais caros fundamentos da fé cristã que é nossa certeza da autoria divina da Bíblia.

Por ser de autoria divina, dizemos que ela é a única regra de fé e prática para nossa vida. Nós a lemos, a estudamos e meditamos nela ao longo de nossa existência. Durante dois mil anos, a Igreja de Cristo vem se alimentando nela e sendo purificada enquanto aguarda o glorioso dia em que se encontrará com Cristo. O mais curioso disso tudo é que o seu conteúdo não se esgota, pelo contrário, se renova a cada manhã. Um determinado versículo que foi lido diversas vezes ao longo da vida sem se mostrar significativo pode, em um dado momento, se revelar extremamente relevante.

Já que a Bíblia, que é A Palavra de Deus, é uma das colunas que sustentam o Reino de Deus, devemos, ao meditar no seu conteúdo, manter uma atitude permanente de reverência. Assim, nossa fé será alimentada, alimentaremos outros e melhoraremos nosso relacionamento com Deus. 

Seminarista Márcio Coelho da Silva

domingo, 4 de dezembro de 2011

Igreja, lugar de dúvidas e crise


IGREJA, LUGAR DE DÚVIDAS E CRISE
(Jo 20.19-28)

Manifestamos uma aversão desumana com as pessoas que vivem crise e passam por dúvidas. Gostamos que as pessoas que se aproximam de nós estejam bem. Convivemos melhor quando os que nos cercam demonstram segurança no que falam e vivem, mesmo que esta segurança seja enganosa. 

Nas nossas comunidades não é diferente. Temos a tendência de sermos pessoas comprometidas com a verdade, mesmo que essa verdade não resista aos nossos próprios questionamentos ou às questões levantadas pelas ciências do nosso tempo.

Normalmente as comunidades protestantes encaram a dúvida (não importa sobre o quê) como algo satânico, proveniente do reino das trevas.

Esta concepção sobre a dúvida está tão entranhada em nós que qualquer questionamento que surja na mente do indivíduo, faz com que ele se sinta culpado e termine numa imensa condenação de si mesmo. A dúvida é uma reação própria do homem. Geralmente é acompanhada de uma crise. No caso dos cristãos, isto acontece porque ficamos espremidos entre a verdade socializada pela sociedade, pela família, pela denominação, etc, e os nossos questionamentos interiores sobre esta verdade. Essa pressão provoca em nós um conflito que se acentua à medida que não encontramos respostas satisfatórias nem em nós mesmos e muito menos na comunidade que nos cerca.

Jesus não foi severo com Tomé por causa de suas dúvidas. Apesar de seu ceticismo, Tomé ainda foi leal aos seus irmãos crentes e ao Senhor Jesus. Algumas pessoas precisam duvidar antes de crer. Se a dúvida levar a perguntas, e estas levarem a respostas aceitáveis, então a dúvida fez um bom trabalho. Mas quando esta se constitui em teimosia e se torna um estilo de vida, a dúvida prejudica a fé. Se você duvidar, não pare aí. Permita que sua dúvida aprofunde a sua fé à medida que você continua a buscar respostas.

Rev. Oséas Barreto Velasco 

Parabéns pelo batismo e profissão de fé


Parabéns pelo batismo e profissão de fé

Parabenizamos aos irmãos Álysson, Harley, Sueli, Zilmar e Gabriela pela firme decisão de se batizarem e fazerem sua pública profissão de fé no dia de hoje. 

Com certeza esta data já é inesquecível para todos nós do ponto de pregação e da igreja-mãe e, particularmente, para vocês esta data sempre representará um passo importante no amadurecimento espiritual nesta nova etapa de sua caminhada cristã. 

A presença de seus familiares e amigos nesta cerimônia só aprofunda as impressões positivas deste momento na vida de vocês. Em contra-partida, seus parentes e amigos também levam consigo uma pequena idéia da grandeza do gesto  de vocês em tornarem público o seu amor por Cristo e pela sua Igreja. 
Daqui em diante, vocês passam a ter direitos e privilégios na igreja como consta na Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil. Com certeza, existe mais um privilégio, que não aparece na Constituição. É o de serem os pioneiros na plantação de uma futura igreja nesta localidade. 

Parabéns a todos e que  Deus os abençoe!!!   

Seminarista Márcio Coelho
(Publicado no boletim do Ponto de Pregação em Campo Grande)

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Por que obedecer à Lei de Deus ?

“POR QUE OBEDECER À LEI DE DEUS ?”

(Continuação)


“Amarás, pois, ao Senhor teu Deus, e todos os dias guardarás os seus preceitos, os seus estatutos, os seus juízos e os seus mandamentos”. (Dt. 11.1)

Deus conhece a nossa estrutura (Sl. 103.14) sabe tudo o que dará certo e o que dará errado na vida do homem. Seus mandamentos são como as instruções que devem seguir no uso e no funcionamento de uma preciosa e cara máquina, para que possa funcionar perfeitamente, com a diferença que da máquina se espera funcionamento obediente, e dos homens, obediência consciente e amorosa. O bom senso dita que essas instruções devem ser seguidas à risca (Dt. 30.15 a 20).

Por isso as Escrituras chamam de néscio, tolo, o homem que se rebela contra Deus e Sua Lei, e chama de sábio o que Lhe obedece e O ama: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; revelam prudência todos os que a praticam” (Sl. 11.10). Pôr Deus no trono da vida é a essência da sabedoria. Certamente Ele estará conduzindo todas as coisas para o nosso bem. O temor ao Senhor nos leva à obediência à sua lei por amor e todas as coisas estarão cooperando para o bem daqueles que amam a Deus conforme nos ensina o apóstolo Paulo em Rm. 8.28.

Rev. Oséas Barreto Velasco

domingo, 27 de novembro de 2011

Pode alguma coisa me impedir de ser batizado?


Pode alguma coisa me impedir de ser batizado?

O etíope que estudou com Filipe fez praticamente a mesma pergunta: “Que impede que seja eu batizado?” (Atos 8:36). É uma boa pergunta!  Jesus e os apóstolos, ao revelarem a nova aliança, instruíram seus ouvintes sobre vários pré-requisitos que devem ser observados antes do batismo.

Antes de voltar ao céu, Jesus disse aos apóstolos: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Marcos 16:15-16). Destes versículos aprendemos dois pré-requisitos importantes: 1- Ouvir. Para ser batizada, a pessoa tem de ouvir (entender) a pregação do evangelho. Percebemos, portanto, a importância da pregação da palavra de Cristo (veja Romanos 10:14-17). 2- Crer. Muitos ouvem, mas nem todos aceitam o testemunho dos apóstolos. Temos o privilégio de ler e estudar os relatos bíblicos da vida de Cristo, que “...foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João 20:31). 

No dia de Pentecostes, Pedro falou da obediência a Cristo para receber a salvação: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2:38). Baseado neste versículo, podemos incluir mais um pré-requisito: Arrepender-se. O arrependimento é a decisão de mudar a nossa direção na vida.  Agora sim, depois de  ouvir, crer e de arrepender-se, uma pessoa pode ser batizada.                    

Adaptado de Dennis Allan
Seminarista Márcio Coelho da Silva

domingo, 20 de novembro de 2011

5º Aniversário da UPA



Todos estão convidados para o 5º Aniversário da nossa UPA (União Presbiteriana de Adolescentes), no próximo sábado, às 19 horas, e no domingo, às 19 horas e 30 minutos, aqui em nossa Igreja.

Quais os direitos e deveres do membro de igreja?


Quais os direitos e deveres do membro de igreja?

Na semana passada vimos quem é e o que faz um Conselho segundo a constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil. Hoje também saberemos quais são os direitos e deveres do membro de igreja nessa mesma constituição.

Art.13 - Somente os membros comungantes gozam de todos os privilégios e direitos da Igreja.

§ 1º - Só poderão ser votados os maiores de 18 anos e os civilmente capazes.
§ 2º - Para alguém exercer cargo eletivo na Igreja é indispensável o decurso de seis meses após a sua recepção; para o presbiterato ou diaconato, o prazo é de um ano, salvo casos excepcionais, a juízo do Conselho, quando se tratar de oficiais vindos de outra Igreja Presbiteriana.
§ 3º - Somente membros de Igreja evangélica, em plena comunhão, poderão tomar parte na Santa Ceia do Senhor e apresentar ao batismo seus filhos, bem como os menores sob sua guarda.

Art.14 - São deveres dos membros da Igreja, conforme o ensino
e o espírito de Nosso Senhor Jesus Cristo:

a) viver de acordo com a doutrina e prática da Escritura Sagrada;
b) honrar e propagar o Evangelho pela vida e pela palavra;
c) sustentar a Igreja e as suas instituições, moral e financeiramente;
d) obedecer as autoridades da Igreja, enquanto estas permanecerem fiéis às Sagradas Escrituras;
e) participar dos trabalhos e reuniões da sua Igreja, inclusive
assembléias.

Art.15 - Perderão os privilégios e direitos de membros os que forem excluídos por disciplina e, bem assim, os que, embora moralmente inculpáveis, manifestarem o desejo de não permanecer na Igreja.

Seminarista Márcio Coelho da Silva

sábado, 19 de novembro de 2011

Por que obedecer à Lei de Deus ?


POR QUE OBEDECER À LEI DE DEUS ?

“Amarás, pois, ao Senhor teu Deus, e todos os dias guardarás os seus preceitos, os seus estatutos, os seus juízos e os seus mandamentos”. (Dt. 11.1)

Ninguém gosta de obedecer simplesmente a uma ordem, sem saber a razão dela. Consciente de sua liberdade, o homem gosta de tomar decisões conscientes. Deus nos fez assim, e por isso mesmo nos fornece as razões por que devemos ouvir e cumprir suas ordens. Na chamada de Abraão Deus o motivou dando-lhe uma ordem seguida de solenes e grandiosas promessas, cumpridas na vida de Abraão e na de seus descendentes, inclusive e especialmente Cristo.

A obediência à lei de Deus deve ser em primeiro lugar por gratidão pela grandiosa libertação realizada por Ele. Em segundo lugar por consideração às promessas feitas pelo Senhor no sentido de abençoar o seu povo.

Deus não está cobrando do homem a sua gratidão, como às vezes acontece entre nós, mas é para o bem do homem e para a glória de Deus. Os Israelitas possuíam fortes razões para crer em Deus e obedecer a seus mandamentos. Haviam testemunhado vários milagres que demonstravam o amor e o cuidado de Deus para com eles. Inacreditavelmente, ainda duvidavam e não conseguiam ser fiéis. Pelo fato de poucos terem visto grandes milagres, pode parecer ainda mais difícil obedecer a Deus e permanecer fiel a ele. Mas temos a Bíblia, o registro da intervenção de Deus na história. Ler a Palavra nos proporciona uma visão panorâmica dos milagres que Israel presenciou e que outros não viram. As lições do passado, as instruções do presente e o vislumbrar do futuro nos garantem oportunidades para fortalecermos nossa fé em Deus, e nos dão motivação suficiente para dedicarmos roda obediência à sua lei.

Rev. Oséas Barreto Velasco.

domingo, 13 de novembro de 2011

Quem é e o que faz o Conselho?


Quem é e o que faz o Conselho?

Art.75 - O Conselho da Igreja é o Concílio que exerce jurisdição sobre uma Igreja e é composto do pastor, ou pastores, e dos presbíteros.

Art.80 - O pastor é o presidente do Conselho da Igreja local e é sempre o representante legal da Igreja, para efeitos civis e, na sua falta, o seu substituto.

Eis algumas funções privativas do Conselho:

Art.83 - São funções privativas do Conselho:
a) exercer o governo espiritual e administrativo da Igreja
sob sua jurisdição, velando atentamente pela fé e comportamento dos crentes, de modo que não negligenciem os seus privilégios e deveres;
b) admitir, disciplinar, transferir e demitir membros;
c) impor penas e relevá-las;
h) supervisionar, orientar e superintender a obra de educação
religiosa, o trabalho das sociedades auxiliadoras femininas,
das uniões de mocidade e outras organizações da Igreja, bem
como a obra educativa em geral e quaisquer atividades espirituais;
n) resolver caso de dúvida sobre doutrina e prática, para orientação da consciência cristã;
r) estabelecer pontos de pregação e congregações;
s) velar pela regularidade dos serviços religiosos;
u) velar por que os pais não se descuidem de apresentar seus
filhos ao batismo;
x) designar, se convier, mulheres piedosas para cuidarem dos
enfermos, dos presos, das viúvas e órfãos, dos pobres em geral,
para alívio dos que sofrem.

Fonte: Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil.
Seminarista Márcio Coelho 

Desobediência Civil


Desobediência Civil

“Então Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes importa obedecer a Deus do que aos homens” (At. 5.29).

Durante todo período da história bíblica houve indivíduos e grupos que se insurgiram contra a autoridade estabelecida. Alguns tinham motivos pessoais, egoístas. Mas outros o fizeram em nome de Deus. Muitos deles ficaram firmes na posição assumida e alcançaram o objetivo desejado. Outros foram mortos por causa de suas convicções. Moisés foi um dos que exercitaram a desobediência civil em nome de Deus (Ex. 3.10). Outro que fez isso foi Jeremias, que chegou a ser chicoteado e encarcerado por causa da mensagem que pregava (Jr. 2-.1.2). Também Daniel, desobedecendo a uma ordem emanada da autoridade, prosseguiu fazendo sua oração da forma habitual (Dn. 6.6).

Quando o povo de Israel foi dominado pelos Gregos e em seguida pelos Romanos, houve diversas insurreições que resultaram em muito derramamento de sangue, e provocaram sérias controvérsias entre o povo. Os Macabeus encabeçaram uma revolta de três mil Judeus contra o poderoso exército sírio, por causa de conflitos a respeito de práticas religiosas, da qual eles saíram vencedores.

Durante os séculos de história do povo de Israel, ocorreram muitos atos de desobediência civil. Sendo um povo tantas vezes oprimido, e tendo uma religião tão “diferente”, era de se esperar que vez por outra alguns grupos de fiéis se sentissem inclinados a rebelar-se contra o governo. E foi nesse particular que os fariseus certa vez resolveram tentar “surpreender” Jesus, e para isso mandaram alguns Herodianos – simpatizantes de Herodes - Interrogá-lo (Mt. 22.15-22). Mas Cristo não se deixou envolver em sua armadilha, e respondeu-lhes que dessem a César o que por direito já lhe pertencia. E Paulo confirma esse ensino de Jesus de que a regra geral é sempre obedecer ao governo estabelecido (Rm. 16.1-7). Todavia a declaração de Pedro ao Concílio Judaico a respeito do mesmo assunto revela que, nos casos em que a lei estiver em oposição à fé, temos que obedecer a Deus (At. 5.29).

Rev. Oséas Barreto Velasco.

domingo, 6 de novembro de 2011

O Gênesis e a reprodução da espécie


O GÊNESIS E A REPRODUÇÃO DA ESPÉCIE

Não trataremos dos aspectos científicos da reprodução animal ou vegetal. Veremos o problema à luz da Escritura e avaliaremos a sua relevância para a nossa fé num contexto eminentemente prático e de suma importância para a ação da Igreja reformada em nossos dias. Sabemos que a Bíblia não é um livro de ciências, embora seu ensino – corretamente entendido e interpretado – não seja incompatível com a verdadeira ciência. Na verdade, assim como existem distorções e inverdades que desacreditam a religião – particularmente a religião cristã, existem também com grande freqüência falsidades e méis verdades apregoadas e defendidas como científicas.  

Na religião é comum o dogma sobrepor-se à verdade, mas na verdadeira ciência não existem dogmas, pois a ciência só afirma como verdade - e verdade aberta à contestação de possíveis fatos novos-, o que pode ser inequivocamente comprovado. 

Na narrativa Bíblica da criação há diversidade de linguagem que devemos notar. Ao registrar a criação e a reprodução de animais marinhos, inclusive de peixes que, como enxame, devia povoar as águas, e a criação e reprodução das aves, segundo a sua espécie, que deveriam voar sob o firmamento (Gn. 1.20-22), a linguagem do Gênesis diz: “Povoem-se as águas” (v. 20) “sede fecundos, multiplicai e enchei as águas dos mares” e, “na terra, multipliquem-se as aves” (v.22) “produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie” (v. 24). Se não acreditássemos no poder criador da voz de Deus, diríamos que as águas e a terra foram dotadas de poderes produtivos, não só para criar as espécies, mas também para assegurar sua reprodução e multiplicação.

De qualquer forma, ao se multiplicarem e reproduzirem e povoarem os mares, os ares e a terra, no instinto de espécies está patente a obediência ao comando da voz de Deus, reproduzindo-se em maior quantidade as espécies destinadas a ser alimento de outras, e preservando-se desta forma o equilíbrio do mundo animal. 

Rev. Oséas Barreto Velasco.

Por que decidi me batizar?


Por que decidi me batizar?

1- porque é uma ordem do Senhor Jesus Cristo;

2- porque o batismo hoje substitui a circuncisão praticada no Antigo Testamento pelo povo de Deus;

3- porque a prática do batismo era comum à Igreja primitiva  para quem se convertia conforme estão registradas nas histórias no livro de Atos dos Apóstolos;

4- porque sou obediente à voz do Espírito Santo e à Palavra de Deus;

5- porque não me envergonho de confessar Jesus cristo diante dos homens para não ser rejeitado por ele diante de Deus;

6- porque sou agradecido a Deus que em Jesus Cristo me concedeu salvação graciosa;

7- porque Jesus Cristo também o foi, mostrando a importância desse ato divino;

8- porque quero participar dos direitos e deveres de um membro de igreja.   

Seminarista Márcio Coelho da Silva

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Fotos do nosso 5º Aniversário

Veja algumas fotos dos cultos de ações de graças pelo nosso 5º Aniversário, nos dias 28,29 e 30 de outubro de 2011. 






















Para ver mais fotos clique aqui.

domingo, 30 de outubro de 2011

O que foi a Reforma Protestante?


O que foi a Reforma Protestante?

Movimento religioso ocorrido na Alemanha no dia 31 de outubro do ano de 1517 que provocou a divisão da cristandade ocidental, dando origem às atuais igrejas evangélicas.

Foram vários os motivos que levaram um monge agostiniano chamado Martinho Lutero a querer reformas na Igreja Católica. Eis algumas: 

1-Corrupção e imoralidade na liderança da igreja;
2-Venda de indulgências;
3-Exploração da fé através das relíquias ditas sagradas.

Contra esses abusos da instituição Igreja Católica, Martinho Lutero, no dia 31 de outubro de 1517, afixou as suas 95 teses na porta da catedral de Wittemberg para conclamar a igreja de então a fazer uma profunda reflexão em suas crenças, pregações e práticas. Entretanto, Lutero não foi bem visto pela liderança da igreja que o obrigou a negar suas idéias tidas como revolucionárias por eles.  Porém, Lutero não cedeu às pressões e, por isso, foi excomungado da Igreja Católica pelo Papa. 

Diante de tudo isso, Lutero se viu forçado a liderar um movimento de ruptura no interior da Igreja Católica conhecido até hoje como reforma Protestante. É bom lembrar que de primeiro Lutero quis apenas reformar a igreja, mas as circunstâncias o fizeram líder de uma nova igreja. Ele também é conhecido como um dos reformadores do século XVI ao lado de outros como João Calvino, Guilherme Farel e John Knox. 

Da liderança desses homens surgiram três correntes de igrejas protestantes que são as igrejas luteranas, calvinistas e anglicanas. Nós presbiterianos nos encaixamos entre as igrejas de linha calvinista. Ou seja, incorporamos em nossos valores muitas idéias defendidas por João Calvino. Por isso, dizemos que somos uma igreja reformada que precisa sempre se reformar.

As igrejas evangélicas também são conhecidas pelo nome de “igrejas protestantes” que é uma referência ao movimento que as originou. 

Seminarista Márcio Coelho da Silva

Recomendamos: IPB Jardim Colorado

Mais um blog que recomendamos: Blog da Igreja Presbiteriana Jardim Colorado (http://ipbjardimcolorado.blogspot.com/). 

domingo, 23 de outubro de 2011

Em 2006 e em 2011 ...

Neste mês nossa Igreja está completando 5 anos de organização, e o nosso templo está ganhando um presente: a primeira pintura externa e interna, além do rebaixamento de teto. Compare abaixo as fotos de hoje com as fotos de 2006.

Na nossa fachada ainda falta a colocação de um toldo e o nome da Igreja. Mas até a próxima sexta, quando iniciamos os cultos de ações de graça pelo aniversário, estará tudo pronto.

Ainda temos muitas outras coisas para fazer nas nossas dependências, como por exemplo, arrumar as salas das crianças e escola dominical, melhorar os banheiros, comprar bancos, além, é claro, de manter todas as atividades da Igreja. Se você quiser e puder contribuir conosco, entre em contato.

Veja as fotos:







Sinais de Vitalidade na Plantação de Igrejas (2ª parte)

Na Igreja Presbiteriana do Brasil, uma igreja é formalmente estabelecida quando alguns fundamentos se solidificam. “Uma comunidade de cristãos poderá ser organizada em igreja, somente quando oferecer garantias de estabilidade, não só quanto ao número de crentes professos, mas também quanto aos recursos pecuniários indispensáveis à manutenção regular de seus encargos, inclusive as causas gerais, e disponha de pessoas aptas para os cargos eletivos” Portanto, uma comunidade será declarada “igreja” quando conseguir se firmar nestes princípios constitucionais: (a)- Estabilidade no número de membros; (b) - Condições financeiras; (c)- Liderança.

Alguns elementos de vitalidade podem ser considerados:
1- O grupo experimenta alegria na comunhão? Muitos grupos se tornaram adoecidos enquanto “comunidade”. Sofreram processos de acusações, rupturas, amarguras e possuem lutas internas mal resolvidas;
2- O grupo olha para fora de si mesmo ou gasta toda sua energia na tentativa de resolver seus conflitos internos? Outro sinal evidente da falta de vida em uma igreja é a dificuldade que encontra para olhar além de si mesma;

Conclusão:
Igrejas não necessariamente deveriam ser organizadas porque não possuem recursos, mas porque possuem vitalidade. Os elementos acima descritos, naturalmente, atrairão recursos, mas não deveríamos temer a possibilidade de organizar uma igreja local, quando for possível perceber estes sinais em comunidades simples em regiões pobres. Estes sinais que são eventualmente tão subjetivos, podem ser mais eficazes que os sinais objetivos que foram analisados no início.
Talvez o crescimento não venha da forma como esperávamos, nem a organização pode ser realizada dentro do plano originalmente estabelecido, mas se estes sinais estão presentes, naturalmente podemos discernir algo do mover de Deus, e nos alegrar com esta manifestação da bondade de Deus no meio de seu povo.

Sem. Márcio Coelho
( Adaptado do Rev Samuel Vieira)

sábado, 22 de outubro de 2011

Igreja: lugar da presença de Cristo como pessoa


Igreja: lugar da presença de Cristo como pessoa

Sem dúvida, a presença mais importante na reunião de Jesus com seus seguidores era a dEle mesmo. Ele era o centro, o motivador daquele encontro. Sem Jesus, o encontro não teria sentido nem significado. 

A existência e a essência da Igreja se prendem à presença viva de Cristo: esta é a maior necessidade. Se esta presença não for real, verdadeira, não há Igreja.

Em muitas comunidades, hoje, podemos constatar fortes influências de ideologias, filosofias, modelos comportamentais e atitudes que atuam na sociedade. Por exemplo, existem Igrejas cuja perspectiva doutrinária pressupõe a influência marcante de Augusto Conte, o pai positivista. Estas Igrejas têm o mesmo lema da bandeira brasileira: “Ordem e Progresso”. Existem pregadores cujos sermões revelam claramente qual foi o último livro e autor que por ele foi lido. Claro que pregar em cima da proposta de um autor ou livro nem sempre é negativo; entretanto, pode tornar-se negativo à medida que anulamos a presença do Espírito Santo que ensina todas as coisas (Jo 14.26), e que, mesmo sem desejar, passamos conteúdos alheios à proposta evangélica de Jesus Cristo, sufocando assim, a sua presença.

A Bíblia nos ensina que a Igreja só é realmente igreja quando a presença de Jesus, o bom pastor, permeia a vida de todos os seus membros. A existência dela só se define com toda a sua pujança quando Cristo é o cabeça!

Rev. Oséas Barreto Velasco

domingo, 16 de outubro de 2011

75 anos da irmã Marly Pereira Botelho

Nossa irmã Marly Botelho completou hoje 75 anos de vida, e por isso foi realizado um culto de ações de graças que contou com a presença de muitos familiares e  irmãos de várias igrejas. O mensageiro foi o Pr. Davi Botelho, filho da irmã Marly. 

Nas fotos você vai perceber que a rebaixamento do teto e a pintura do templo estão quase totalmente porntos. Veja algumas fotos.



























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