quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Por que obedecer à Lei de Deus ?

“POR QUE OBEDECER À LEI DE DEUS ?”

(Continuação)


“Amarás, pois, ao Senhor teu Deus, e todos os dias guardarás os seus preceitos, os seus estatutos, os seus juízos e os seus mandamentos”. (Dt. 11.1)

Deus conhece a nossa estrutura (Sl. 103.14) sabe tudo o que dará certo e o que dará errado na vida do homem. Seus mandamentos são como as instruções que devem seguir no uso e no funcionamento de uma preciosa e cara máquina, para que possa funcionar perfeitamente, com a diferença que da máquina se espera funcionamento obediente, e dos homens, obediência consciente e amorosa. O bom senso dita que essas instruções devem ser seguidas à risca (Dt. 30.15 a 20).

Por isso as Escrituras chamam de néscio, tolo, o homem que se rebela contra Deus e Sua Lei, e chama de sábio o que Lhe obedece e O ama: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; revelam prudência todos os que a praticam” (Sl. 11.10). Pôr Deus no trono da vida é a essência da sabedoria. Certamente Ele estará conduzindo todas as coisas para o nosso bem. O temor ao Senhor nos leva à obediência à sua lei por amor e todas as coisas estarão cooperando para o bem daqueles que amam a Deus conforme nos ensina o apóstolo Paulo em Rm. 8.28.

Rev. Oséas Barreto Velasco

domingo, 27 de novembro de 2011

Pode alguma coisa me impedir de ser batizado?


Pode alguma coisa me impedir de ser batizado?

O etíope que estudou com Filipe fez praticamente a mesma pergunta: “Que impede que seja eu batizado?” (Atos 8:36). É uma boa pergunta!  Jesus e os apóstolos, ao revelarem a nova aliança, instruíram seus ouvintes sobre vários pré-requisitos que devem ser observados antes do batismo.

Antes de voltar ao céu, Jesus disse aos apóstolos: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Marcos 16:15-16). Destes versículos aprendemos dois pré-requisitos importantes: 1- Ouvir. Para ser batizada, a pessoa tem de ouvir (entender) a pregação do evangelho. Percebemos, portanto, a importância da pregação da palavra de Cristo (veja Romanos 10:14-17). 2- Crer. Muitos ouvem, mas nem todos aceitam o testemunho dos apóstolos. Temos o privilégio de ler e estudar os relatos bíblicos da vida de Cristo, que “...foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João 20:31). 

No dia de Pentecostes, Pedro falou da obediência a Cristo para receber a salvação: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2:38). Baseado neste versículo, podemos incluir mais um pré-requisito: Arrepender-se. O arrependimento é a decisão de mudar a nossa direção na vida.  Agora sim, depois de  ouvir, crer e de arrepender-se, uma pessoa pode ser batizada.                    

Adaptado de Dennis Allan
Seminarista Márcio Coelho da Silva

domingo, 20 de novembro de 2011

5º Aniversário da UPA



Todos estão convidados para o 5º Aniversário da nossa UPA (União Presbiteriana de Adolescentes), no próximo sábado, às 19 horas, e no domingo, às 19 horas e 30 minutos, aqui em nossa Igreja.

Quais os direitos e deveres do membro de igreja?


Quais os direitos e deveres do membro de igreja?

Na semana passada vimos quem é e o que faz um Conselho segundo a constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil. Hoje também saberemos quais são os direitos e deveres do membro de igreja nessa mesma constituição.

Art.13 - Somente os membros comungantes gozam de todos os privilégios e direitos da Igreja.

§ 1º - Só poderão ser votados os maiores de 18 anos e os civilmente capazes.
§ 2º - Para alguém exercer cargo eletivo na Igreja é indispensável o decurso de seis meses após a sua recepção; para o presbiterato ou diaconato, o prazo é de um ano, salvo casos excepcionais, a juízo do Conselho, quando se tratar de oficiais vindos de outra Igreja Presbiteriana.
§ 3º - Somente membros de Igreja evangélica, em plena comunhão, poderão tomar parte na Santa Ceia do Senhor e apresentar ao batismo seus filhos, bem como os menores sob sua guarda.

Art.14 - São deveres dos membros da Igreja, conforme o ensino
e o espírito de Nosso Senhor Jesus Cristo:

a) viver de acordo com a doutrina e prática da Escritura Sagrada;
b) honrar e propagar o Evangelho pela vida e pela palavra;
c) sustentar a Igreja e as suas instituições, moral e financeiramente;
d) obedecer as autoridades da Igreja, enquanto estas permanecerem fiéis às Sagradas Escrituras;
e) participar dos trabalhos e reuniões da sua Igreja, inclusive
assembléias.

Art.15 - Perderão os privilégios e direitos de membros os que forem excluídos por disciplina e, bem assim, os que, embora moralmente inculpáveis, manifestarem o desejo de não permanecer na Igreja.

Seminarista Márcio Coelho da Silva

sábado, 19 de novembro de 2011

Por que obedecer à Lei de Deus ?


POR QUE OBEDECER À LEI DE DEUS ?

“Amarás, pois, ao Senhor teu Deus, e todos os dias guardarás os seus preceitos, os seus estatutos, os seus juízos e os seus mandamentos”. (Dt. 11.1)

Ninguém gosta de obedecer simplesmente a uma ordem, sem saber a razão dela. Consciente de sua liberdade, o homem gosta de tomar decisões conscientes. Deus nos fez assim, e por isso mesmo nos fornece as razões por que devemos ouvir e cumprir suas ordens. Na chamada de Abraão Deus o motivou dando-lhe uma ordem seguida de solenes e grandiosas promessas, cumpridas na vida de Abraão e na de seus descendentes, inclusive e especialmente Cristo.

A obediência à lei de Deus deve ser em primeiro lugar por gratidão pela grandiosa libertação realizada por Ele. Em segundo lugar por consideração às promessas feitas pelo Senhor no sentido de abençoar o seu povo.

Deus não está cobrando do homem a sua gratidão, como às vezes acontece entre nós, mas é para o bem do homem e para a glória de Deus. Os Israelitas possuíam fortes razões para crer em Deus e obedecer a seus mandamentos. Haviam testemunhado vários milagres que demonstravam o amor e o cuidado de Deus para com eles. Inacreditavelmente, ainda duvidavam e não conseguiam ser fiéis. Pelo fato de poucos terem visto grandes milagres, pode parecer ainda mais difícil obedecer a Deus e permanecer fiel a ele. Mas temos a Bíblia, o registro da intervenção de Deus na história. Ler a Palavra nos proporciona uma visão panorâmica dos milagres que Israel presenciou e que outros não viram. As lições do passado, as instruções do presente e o vislumbrar do futuro nos garantem oportunidades para fortalecermos nossa fé em Deus, e nos dão motivação suficiente para dedicarmos roda obediência à sua lei.

Rev. Oséas Barreto Velasco.

domingo, 13 de novembro de 2011

Quem é e o que faz o Conselho?


Quem é e o que faz o Conselho?

Art.75 - O Conselho da Igreja é o Concílio que exerce jurisdição sobre uma Igreja e é composto do pastor, ou pastores, e dos presbíteros.

Art.80 - O pastor é o presidente do Conselho da Igreja local e é sempre o representante legal da Igreja, para efeitos civis e, na sua falta, o seu substituto.

Eis algumas funções privativas do Conselho:

Art.83 - São funções privativas do Conselho:
a) exercer o governo espiritual e administrativo da Igreja
sob sua jurisdição, velando atentamente pela fé e comportamento dos crentes, de modo que não negligenciem os seus privilégios e deveres;
b) admitir, disciplinar, transferir e demitir membros;
c) impor penas e relevá-las;
h) supervisionar, orientar e superintender a obra de educação
religiosa, o trabalho das sociedades auxiliadoras femininas,
das uniões de mocidade e outras organizações da Igreja, bem
como a obra educativa em geral e quaisquer atividades espirituais;
n) resolver caso de dúvida sobre doutrina e prática, para orientação da consciência cristã;
r) estabelecer pontos de pregação e congregações;
s) velar pela regularidade dos serviços religiosos;
u) velar por que os pais não se descuidem de apresentar seus
filhos ao batismo;
x) designar, se convier, mulheres piedosas para cuidarem dos
enfermos, dos presos, das viúvas e órfãos, dos pobres em geral,
para alívio dos que sofrem.

Fonte: Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil.
Seminarista Márcio Coelho 

Desobediência Civil


Desobediência Civil

“Então Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes importa obedecer a Deus do que aos homens” (At. 5.29).

Durante todo período da história bíblica houve indivíduos e grupos que se insurgiram contra a autoridade estabelecida. Alguns tinham motivos pessoais, egoístas. Mas outros o fizeram em nome de Deus. Muitos deles ficaram firmes na posição assumida e alcançaram o objetivo desejado. Outros foram mortos por causa de suas convicções. Moisés foi um dos que exercitaram a desobediência civil em nome de Deus (Ex. 3.10). Outro que fez isso foi Jeremias, que chegou a ser chicoteado e encarcerado por causa da mensagem que pregava (Jr. 2-.1.2). Também Daniel, desobedecendo a uma ordem emanada da autoridade, prosseguiu fazendo sua oração da forma habitual (Dn. 6.6).

Quando o povo de Israel foi dominado pelos Gregos e em seguida pelos Romanos, houve diversas insurreições que resultaram em muito derramamento de sangue, e provocaram sérias controvérsias entre o povo. Os Macabeus encabeçaram uma revolta de três mil Judeus contra o poderoso exército sírio, por causa de conflitos a respeito de práticas religiosas, da qual eles saíram vencedores.

Durante os séculos de história do povo de Israel, ocorreram muitos atos de desobediência civil. Sendo um povo tantas vezes oprimido, e tendo uma religião tão “diferente”, era de se esperar que vez por outra alguns grupos de fiéis se sentissem inclinados a rebelar-se contra o governo. E foi nesse particular que os fariseus certa vez resolveram tentar “surpreender” Jesus, e para isso mandaram alguns Herodianos – simpatizantes de Herodes - Interrogá-lo (Mt. 22.15-22). Mas Cristo não se deixou envolver em sua armadilha, e respondeu-lhes que dessem a César o que por direito já lhe pertencia. E Paulo confirma esse ensino de Jesus de que a regra geral é sempre obedecer ao governo estabelecido (Rm. 16.1-7). Todavia a declaração de Pedro ao Concílio Judaico a respeito do mesmo assunto revela que, nos casos em que a lei estiver em oposição à fé, temos que obedecer a Deus (At. 5.29).

Rev. Oséas Barreto Velasco.

domingo, 6 de novembro de 2011

O Gênesis e a reprodução da espécie


O GÊNESIS E A REPRODUÇÃO DA ESPÉCIE

Não trataremos dos aspectos científicos da reprodução animal ou vegetal. Veremos o problema à luz da Escritura e avaliaremos a sua relevância para a nossa fé num contexto eminentemente prático e de suma importância para a ação da Igreja reformada em nossos dias. Sabemos que a Bíblia não é um livro de ciências, embora seu ensino – corretamente entendido e interpretado – não seja incompatível com a verdadeira ciência. Na verdade, assim como existem distorções e inverdades que desacreditam a religião – particularmente a religião cristã, existem também com grande freqüência falsidades e méis verdades apregoadas e defendidas como científicas.  

Na religião é comum o dogma sobrepor-se à verdade, mas na verdadeira ciência não existem dogmas, pois a ciência só afirma como verdade - e verdade aberta à contestação de possíveis fatos novos-, o que pode ser inequivocamente comprovado. 

Na narrativa Bíblica da criação há diversidade de linguagem que devemos notar. Ao registrar a criação e a reprodução de animais marinhos, inclusive de peixes que, como enxame, devia povoar as águas, e a criação e reprodução das aves, segundo a sua espécie, que deveriam voar sob o firmamento (Gn. 1.20-22), a linguagem do Gênesis diz: “Povoem-se as águas” (v. 20) “sede fecundos, multiplicai e enchei as águas dos mares” e, “na terra, multipliquem-se as aves” (v.22) “produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie” (v. 24). Se não acreditássemos no poder criador da voz de Deus, diríamos que as águas e a terra foram dotadas de poderes produtivos, não só para criar as espécies, mas também para assegurar sua reprodução e multiplicação.

De qualquer forma, ao se multiplicarem e reproduzirem e povoarem os mares, os ares e a terra, no instinto de espécies está patente a obediência ao comando da voz de Deus, reproduzindo-se em maior quantidade as espécies destinadas a ser alimento de outras, e preservando-se desta forma o equilíbrio do mundo animal. 

Rev. Oséas Barreto Velasco.

Por que decidi me batizar?


Por que decidi me batizar?

1- porque é uma ordem do Senhor Jesus Cristo;

2- porque o batismo hoje substitui a circuncisão praticada no Antigo Testamento pelo povo de Deus;

3- porque a prática do batismo era comum à Igreja primitiva  para quem se convertia conforme estão registradas nas histórias no livro de Atos dos Apóstolos;

4- porque sou obediente à voz do Espírito Santo e à Palavra de Deus;

5- porque não me envergonho de confessar Jesus cristo diante dos homens para não ser rejeitado por ele diante de Deus;

6- porque sou agradecido a Deus que em Jesus Cristo me concedeu salvação graciosa;

7- porque Jesus Cristo também o foi, mostrando a importância desse ato divino;

8- porque quero participar dos direitos e deveres de um membro de igreja.   

Seminarista Márcio Coelho da Silva
Blog da Igreja Presbiteriana Central de Senador Camará - http://ipcentralcamara.blogspot.com