domingo, 29 de maio de 2011

Culpa com arrependimento

CULPA COM ARREPENDIMENTO

Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação que a ninguém traz pesar; mas a tristeza do mundo produz morte. (II Co. 7.10).

O sofrimento por nossos pecados pode resultar em mudanças de comportamento. Muitas pessoas sentem tristeza apenas pelos efeitos de seus pecados ou por terem sido surpreendidas pecando. Este é um sofrimento sem arrependimento.

Existem duas formas básicas de culpa: a culpa baseada no amor e a culpa baseada no medo. A primeira é a sensação desconfortável que experimentamos quando agimos mal. Ela nos leva a não querer repetir o erro. A segunda é a sensação desconfortável produzida pelo temor de sermos punidos. A culpa baseada no amor resulta de desejarmos o bem do outro. A culpa fundamentada no medo ressalta o que temos de pior. A culpa que vem do medo é raramente proveitosa. Em vez de restaurar laços rompidos, ela apenas nos protege da vingança que tememos merecer. Esse tipo de culpa perdura por muito tempo e raramente tem solução. É um modo de autopunição que não resolve nada. Ficar remoendo as culpas não é construtivo. Curar as feridas causadas por nossos atos é um movimento de amor. Isto resulta em reconhecimento, arrependimento, confissão e busca e ou liberação de perdão. Essa é, tristeza segundo Deus. Ela produz salvação e vida.

Rev. Oséas Barreto Velasco

sábado, 28 de maio de 2011

PL 122 - IPB reforça sua posição


IPB reforça sua posição no programa Verdade e Vida


Rev. Roberto Brasileiro, Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana participou do Programa Verdade e Vida, respondendo questões sobre a polêmica Lei da Homofobia, conhecida como PL 122, que traz discussões sérias dentro das Igrejas cristãs reformadas.

No Programa, dirigido pelo Presbítero Daniel Sacramento, Rev. Roberto Brasileiro respondeu a algumas perguntas que refletem a preocupação da comunidade presbiteriana, e esclareceu fatores de importância fundamental na defesa da fé cristã e orientação Bíblica.

Já no início do programa, Rev. Roberto declarou que não há sustentação Bíblica, ou mesmo na história da humanidade, para o casamento homossexual. “Deus quando criou o homem, Ele estabeleceu o homem masculino, a mulher feminina, e determinou que deveriam se unir, se tornar uma só carne e a partir daí a raça humana teria seu desenvolvimento natural. À luz das Escrituras Sagradas, a relação homoafetiva é uma relação pecaminosa, porque ela destrói a própria natureza da pessoa, ela elimina a possibilidade da pessoa exercer a vida dentro do princípio criacional estabelecido por Deus”.

Na questão da PL 122, o Presidente do Supremo Concílio da IPB disse que mesmo respeitando as liberdades de escolha, a Igreja não pode aceitar a institucionalização de um ato pecaminoso. “Se aceitarmos, nós estamos dizendo que é possível vir a abençoar, e isso não é possível. Não podemos aceitar porque contraría o princípio bíblico, um principio criacional e um princípio de formação de família. Então, a igreja ficará sempre diante de uma situação de desobediência completa ao Estado, pois, se o Estado tomar essa decisão, a Igreja dirá ‘nós não podemos acatar uma decisão que determine que haja essa união’, porque nós não podemos abençoar essa união”.

Muitos presbiterianos que acessam os canais de comunicação da IPB têm manifestado sua posição no que diz respeito à PL 122. Para Rev. Roberto Brasileiro, essa atitude deve mesmo permanecer, porque cada cidadão cristão tem o direito de defender, civilizadamente, sua fé e princípios.

“A igreja tem que ter a ousadia de pagar o preço de ser Igreja e de cumprir a sua vida ministerial. A IPB adota como sua posição oficial a não aceitação de casamento homoafetivo. Para nós, nenhuma relação homoafetiva pode ser aceita, é um ato pecaminoso, contrário aos princípios bíblicos e doutrinários de nossa Igreja”, defende Rev. Roberto.

Quando questionado sobre o papel do cidadão neste momento, Rev. Roberto conclama os cristão a cobrar de seus canditatos eleitos, um retorno que responda às expectativas da Igreja. “Eu creio que a Igreja deve orar e deve manifestar a sua vontade aos candidatos eleitos pelo voto dos cristãos, seja esse candidato evangélico ou não. Devemos mandar e-mails e devemos mostrar à sociedade a nossa posição e o porquê dessa nossa linha de ação”.

Para o apresentador Daniel Sacramento, a posição da IPB é muito importante para nortear os presbiterianos para que permaneçam em seus princípios. “Nós não negociamos princípios, não negociamos os princípios da palavra de Deus”, conclui.


Manifesto Presbiteriano

Em abril de 2007, Rev. Roberto Brasileiro escreveu uma carta intitulada Manifesto Presbiteriano, em que defendia os princípios da IPB diante da criminalização da homofobia. No Portal IPB é possível encontrar o texto na íntegra (http://www.ipb.org.br/portal/noticias/504-manifesto-presbiteriano-sobre-aborto-e-homofobia), mas a seguir, o leitor terá acesso aos trecho específicos sobre o assunto.

II – Quanto à chamada LEI DA HOMOFOBIA, que parte do princípio que toda manifestação contrária ao homossexualidade é homofóbica, e caracteriza como crime essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre o homossexualidade como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.

Visto que: (1) a promulgação da nossa Carta Magna em 1988 já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros; (2) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente; (3) a liberdade religiosa assegura a todo cidadão brasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto; (4) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País; (5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, “. . . desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher” (Marcos 10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam quea prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; 1Coríntios 6:9-11).

Ante ao exposto, por sua doutrina, regra de fé e prática, a Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualidade não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.

Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil não pode abrir mão do seu legítimo direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo.

Patrocínio, Minas Gerais, abril de 2007 AD.

Rev. Roberto Brasileiro

Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil


Fonte: Portal IPB (http://www.ipb.org.br)

domingo, 22 de maio de 2011

O poder do dinheiro

O PODER DO DINHEIRO
(Tg. 5.1-6)

O dinheiro hoje domina as casas de leis, os palácios dos governos e as cortes do judiciário. O dinheiro é o maior deus deste mundo. Por ele as pessoas roubam, mentem, corrompem, casam-se, divorciam-se matam e morrem.

O dinheiro é mais do que uma moeda, ele é um espírito, um deus, ele é “mamom”. Ninguém pode servir a Deus e ao dinheiro. Ele é o mais poderoso dono de escravos do mundo.

O problema não é possuir dinheiro, mas ser possuído por ele. O dinheiro é um bom servo, mas um péssimo patrão. Não é pecado ser rico. A riqueza é uma bênção. Davi disse que riquezas e glórias vêm de Deus (I Cr. 29.12). Moisés disse que é Deus quem nos dá sabedoria para adquirirmos riqueza (Dt. 8.18). O problema é colocar o coração na riqueza. A raiz de todos os males não é o dinheiro, mas o amor ao dinheiro (I Tm. 6.10). Vivemos hoje uma economia global. A máquina econômica gira numa velocidade incontrolável. Precisamos trabalhar mais e consumir mais. Os luxos de ontem se tornaram as necessidades do hoje. Mas o sistema pede não apenas mais do nosso dinheiro, mas também mais do nosso tempo. Coisas estão se tornando mais importantes do que pessoas. Estamos substituindo relacionamentos por coisas materiais. Muitas pessoas estão construindo um patrimônio colossal, mas estão perdendo a família. A palavra de Tiago é mais do que oportuna. Deveria ocupar as manchetes dos jornais. Deus observa o que está acontecendo. Tiago está falando do uso e do abuso das riquezas. Deus condena as riquezas mal adquiridas e mal empregadas. Pior do que isso só a pobreza mal administrada. O que é bom e agrada a Deus é na riqueza ou na pobreza, mantermos honestidade, fidelidade e santidade.

Rev. Oséas Barreto Velasco

domingo, 15 de maio de 2011

A Gratidão na vida do crente


A Gratidão na vida do crente
Nossos irmãos Heldo e Maria José têm muito para agradecer a Deus pelas bênçãos dispensadas em suas vidas. O motivo dessa gratidão foi a cirurgia bem sucedida a que teve que se submeter o irmão Heldo nesta semana.

Deus mais uma vez demonstrou como Ele sabe cuidar de nossas vidas. Desde o início, tudo foi preparado por Ele para o benefício dos seus servos. A clínica, os médicos, os melhores exames, os remédios mais indicado para o caso, o procedimento cirúrgico compatível e os enfermeiros e enfermeiras. Depois que experimentamos o cuidado divino, ficamos envergonhados pela nossa falta de fé num Deus que não dorme e que não é pego de surpresa pelas circunstâncias adversas que nos sobrevém. Podemos até levar alguns sustos nessa vida, entretanto, não temos o direito de duvidar do cuidado do criador.
Temos a certeza de que esses irmãos podem dizer que “até aqui nos ajudou o Senhor” ou então “ Tudo posso naquele que me fortalece” ou ainda “O Senhor é o meu pastor e nada me faltará” e finalmente “ Os que confiam no Senhor são como os montes de Sião que não se abalam, mas permanecem para sempre”.

Seminarista Márcio Coelho da Silva
Publicado boletim do Ponto de Pregação em Campo Grande

sábado, 14 de maio de 2011

Dia Nacional da Mocidade Presbiteriana

[[ Porque já são 75 Anos de Pura Benção!! .. Venham e vamos Juntos celebrar ao nosso Senhor! ]]

Quando? Onde??
14/05/11 - Culto do Dia do Jovem Presbiteriano
( Ás 18h / Local - IP Jardim Colorado / Mensageiro: Rev. Januir - IP Tingui )

15/05/11 - Culto do Dia do Jovem Presbiteriamo
( Ás 15h / Local - IP Santa Cruz / Mensageiro: Rev. Edvaldo Donizetti - Congregação de Conceição de Jacareí )
E ainda teremos participação das Federações!


segunda-feira, 9 de maio de 2011

Seminário de Louvor e Adoração - Fotos do Domingo

Veja aqui algumas fotos do terceiro dia do 1º Seminário de Louvor e Adoração que realizamos neste final de semana. A preletora foi a irmã Socorro Telles, cantora e ministra de Louvor da Igreja Presbiteriana de Campina Grande, na Paraíba.

Neste terceiro dia de seminário a irmã Socorro ministrou aula para toda a Igreja em nossa Escola Dominical, e conduziu o louvor e adoração durante o Culto da Noite. Nossa Igreja, e todos os participantes do Seminário, foram ricamente abençoados pela vida da irmã Socorro Telles. Nossa oração é para que nosso Deus continue abençoando e usando a vida desta irmã para o engrandecimento de Sua Obra. Louvamos a Deus pela vida da irmã Socorro.

Além dos membros de nossa Igreja, o seminário contou com a presença de irmãos do nosso Ponto de Pregação em Campo Grande, da Igreja Presbiteriana em Padre Miguel e da Igreja Presbiteriana em Vila Terra Brasil.










Homenagem às mães na Escola Dominical

Veja algumas fotos da homenagem às mães em nossa Escola Bíblica Dominical. A homenagem começou com um café da manhã, e depois com a apresentação de poesias e cânticos.














domingo, 8 de maio de 2011

Seminário de Louvor e Adoração - Fotos de Sexta e Sábado

Veja algumas fotos dos dois primeiros dias do Seminário de Louvor e Adoração, ministrado pela irmã Socorro Telles, da Igreja Presbiteriana de Campina Grande. Neste momento ela está ministrando aula na nossa Escola Dominical. No culto a noite ele conduzirá a adoração da Igreja. Participe conosco.







Quem eu devo homenagear nos dias das mães?

Quem eu devo homenagear nos dias das mães?

Existe a mãe que é de sangue e a que é do coração. A mãe do coração é aquela que cria, educa, corrige e se preocupa. Para ser uma mãe como essa, não é necessário que ela seja quem gerou você.

Neste dia tão especial, parabenizamos as mães pelos seus 365 dias. É isso mesmo. Pelos seus 365 dias. Seja mãe de sangue ou de coração, devemos reconhecer que o carinho delas é diário e não tem prazo de validade. Não desfrutam de férias e nem imaginam pedir folga.

Porém, esses dois tipos de mães necessitam experimentar o carinho dos filhos. Que hoje seja um dia que provoque reflexão nos filhos. Comemorar o dia delas é abraçarmos uma responsabilidade maior no convívio diário em casa. Muitas são as maneiras de demonstrarmos esse carinho. Oferecer uma lembrança é uma delas e dar apoio econômico é outra.

No entanto, há uma forma de demonstrar apoio que geralmente nós desvalorizamos no cotidiano. O dever da obediência. Obedecer aos pais é um mandamento bíblico. Não é uma opção e nem é para ser cumprido depois ou quando der. É para ser cumprido em todo lugar e a qualquer momento.

Portanto, se o seu relacionamento com sua mãe está prejudicado, saiba que Cristo nos recomenda que devemos perdoar e amar o próximo mesmo que ele tenha errado com você. Se você é um filho crente, não dá para imaginar atitudes de desobediência, respostas agressivas que ofendem e machucam. Também não dá para imaginar que um filho crente faça o jogo sujo de jogar os membros da família uns contra os outros.

Seminarista Márcio Coelho da Silva

O uso da música na literatura cristã

O uso da música na literatura cristã

A música sempre fez parte do Culto ao Senhor. O uso litúrgico dos Salmos foi estabelecido por Davi. Os serviços litúrgicos começavam com a chegada da Arca da Aliança ao tabernáculo. O livro dos Salmos é o hinário mais antigo que se conhece, usado tanto por Judeus como por cristãos. Seu uso, na liturgia cristã, foi herdado do culto sinagogal, mas novas feições musicais foram inseridas com o aparecimento dos cânticos e hinos ( I Co. 14:26; Ef. 5:19; Cl 3:16) que vêm introduzir, de forma clara, a adoração a Jesus Cristo e ao Espírito Santo, marcas identificadoras da fé cristã.

A Igreja sempre observou em seus cultos o uso do canto congregacional como expressão dos diferentes momentos litúrgicos. Clemente de Roma assinalou o uso do sanctus, na forma de Isaías 6:3, como responso, na celebração da eucaristia. No século II, Justino Mártir, ao descrever um culto cristão em sua primeira apologia ao imperador Antonius Pius, falou do cântico Glória à Trindade, início da celebração eucarística. Na ordem para a celebração da Ceia encontramos três momentos nos quais a Congregação é instruída a cantar: no início da celebração, confessando a sua fé ela canta, durante a comunhão, e após a oração de gratidão.

Em julho de 1536, de passagem por Genebra, Calvino foi persuadido for Farel a permanecer na cidade e a dar continuidade ao trabalho já iniciado e que agora ganhava novos contornos. No início de 1537, os reformadores apresentaram os “artigos concernentes à organização da igreja e do culto em Genebra”, que apontavam uma proposta para a edificação da cidade mediante dois aspectos: freqüente celebração da Ceia do Senhor e da disciplina.

O serviço de culto foi um dos pilares centrais da Reforma em Genebra. A partir do exercício do serviço de culto e da disciplina que o acompanhava, ocorreram mudanças na vida dos cidadãos de Genebra.

Baseado na Fides Reformata – Volume VII, nº 2 – 2002

Rev. Oséas Barreto Velasco.

Militando com fé

Militando Com Fé

Já foi dito que um profeta bíblico não é alguém que vê o futuro, como supostamente fazem aqueles que lêem a sorte nas estrelas ou numa bola de cristal. Na verdade um profeta é alguém que vê, no presente, coisas que os outros não conseguem enxergar. É também aquele que adverte sobre o que irá acontecer no futuro se não endireitarmos o caminho.
A igreja evangélica brasileira tem experimentado dias de confusão doutrinárias em seu meio devido a reinterpretações de doutrinas clássicas tidas como novas interpretações oferecidas por vários mestres. Muitos se perguntam se é mesmo um mover do Espírito ou uma nova onda de heresias que de tempo em tempo assolam a igreja.

Meus irmãos, precisamos voltar às Sagradas Escrituras e analisar, meditar e dar ouvidos a exortação de Judas versículo 3 que diz: “ Amados, quando empregava toda a deligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder –me convosco exortando-vos a batalhardes, deligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos”.
A fé cristã não é um mero sentimentalismo carregado de filosofias e supertições que norteiam o misticismo popular. O apóstolo Paulo mostra em (Ef 2.20) que devemos estar edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo cristo a pedra angular.

Penso que em tempos confusos e de crise que a igreja está vivendo, devemos evidenciar os quatro pilares da reforma. Sola Fide: somente a fé pode agradar a Deus; Sola Gratia: somos salvos unicamente pela graça; Sola Escriptura: somente as escrituras sagradas são a nossa regra de fé e prática; Solo Cristo: somente através de Jesus temos a salvação e a redenção porque é o único e suficiente mediador entre Deus e os homens.

A nossa fé deve ser convicta e indestrutiva, apoiada unicamente na bíblia, firmada não em homens, mas em Cristo autor e consumador da nossa fé.
Sem. Marcelo Santos da Silva

domingo, 1 de maio de 2011

Deus dá um padrão litúrgico

DEUS DÁ UM PADRÃO LITÚRGICO

“Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou. Ele é o nosso Deus, e nós povo do seu pasto e ovelhas de sua mão”.

Adoração na bíblia é a resposta devida pelas criaturas racionais à auto-revelação de seu Criador. É uma honraria e glorificação a Deus por meio de um grato oferecimento retributivo a Ele por todas as boas dádivas, e por todo o conhecimento de sua grandeza e graça a nós concedidos. Isso inclui o Louvor a Ele pelo que Ele é, agradecendo-lhe os seus feitos, desejando-lhe glória adicional por seus atos de misericórdia, julgamento e poder, e crendo nEle pelo futuro bem-estar nosso e de outrem.

Aprender com Deus é também adoração: A atenção à sua palavra de instrução honra-o; a desatenção é um insulto a Ele. Uma adoração aceitável requer mãos limpas e um coração puro (Sl. 24.4), como também a disposição de expressar a devoção em atos de serviço e em palavras de adoração.

A base da adoração é o relacionamento pactual, por meio do qual Deus se associou àqueles a quem salvou e reivindicou para si. É declarar o caráter de Deus e seus atributos na presença de outras pessoas. Quando reconhecemos e afirmamos sua bondade, estamos expondo sua perfeita natureza moral a todos.
“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem”.

Deus é espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade (Jo 4.24). A expressão “Deus é espírito” mostra que Ele não é um ser físico, limitado a tempo e espaço. Ele está presente em todos os lugares e pode ser adorado em qualquer local e a qualquer tempo. O mais importante não é onde adoramos, mas como adoramos o Senhor. A nossa adoração precisa ser genuína e verdadeira. Só podemos adorar de verdade ao Senhor se o fizermos com toda submissão de vida e em perfeita obediência à sua Palavra. Do contrário ela será falsa, hipócrita e, portanto, sem valor.


Rev. Oséas Barreto Velasco

A saúde do crente

A saúde do crente

Desde muitos séculos, a Igreja convive com uma idéia de que o nosso corpo é mal e o espírito é bom. Essa idéia tem levado as pessoas a valorizar o espiritual em detrimento do corpo. Assim, para ser espiritual, devemos cuidar apenas do espírito. No entanto, esquecemos que quem criou o ser humano com o corpo e o espírito foi o próprio Deus. Deus valoriza a sua criação na sua inteireza (carne e espírito). Nosso corpo é habitação do Espírito Santo!

Não podemos ignorar os recursos que Deus coloca ao nosso dispor para que cuidemos bem de nossa saúde. O mundo em que vivemos tem se despertado, pois a preocupação com o bem estar físico, emocional e psicológico é um consenso. As ações governamentais, coletivas e individuais que visam à melhoria da qualidade de vida se multiplicam de forma impressionante.

Essas ações partem de ímpios, ou seja, de pessoas que nada querem com a Palavra de Deus. No entanto, justamente elas são quem se despertaram primeiro para a necessidade de cuidar e valorizar a saúde de forma integral. A Igreja é quem deveria ter levantado essa bandeira primeiro. Nós temos o evangelho que restaura o ser humano não apenas no corpo (corpo incorruptível), vai além, pois restabelece a saúde espiritual ao nos religar com o criador.

O governo brasileiro lançou recentemente a campanha nacional de vacinação contra a gripe. Devemos apoiar essa iniciativa, divulgando-a e vacinando-se, caso você esteja dentro do grupo de risco que é alvo da campanha. O grupo é composto de indígenas, idosos, grávidas, profissionais de saúde e crianças com idade entre 6 meses e 2 anos de idade. Essa vacina é gratuita.

Seminarista Márcio Coelho da Silva
Blog da Igreja Presbiteriana Central de Senador Camará - http://ipcentralcamara.blogspot.com