sábado, 27 de setembro de 2008

Festa de Missões da I.P. de Senador Camará

Nó próximo sábado, 04 de outubro de 2008, a partir das 09 horas, a Igreja Presbiteriana de Senador Camará vai realizar a sua Festa de Missões, com o objetivo de arrecadar verbas para o envio aos missionários. Haverá comida, brincadeiras, música e várias atividades.

O endereço é: Praça Damasco, 28 - Senador Camará, Rio de Janeiro - RJ.


A Igreja Presbiteriana de Senador Camará é a igreja-mãe da Igreja Presbiteriana Central de Senador Camará.

domingo, 21 de setembro de 2008

Fotos do Domingo 21 de setembro de 2008

Abaixo algumas fotos tiradas hoje em nossa Igreja. Na primeira, a oração pelos irmãos que concluíram o curso de preparação para professores de escola dominical. As outras duas são do almoço comunitário organizado pela direção da Escola Dominical.




O ensino e a Palavra de Deus

O ensino e a Palavra de Deus

Desde o início, na formação da Igreja do Senhor Jesus Cristo, o ensino desponta como algo necessário e integrado à Igreja. O ministério de Jesus esteve pautado pelo ensino, a exemplo do Sermão da Montanha, das parábolas, das conversas particulares com os discípulos...

O ensino faz parte do D.N.A da Igreja do Senhor. Uma igreja que não ensina não faz parte da Igreja do Senhor, ou está doente, vivendo um evangelho distorcido. Os cristãos sempre entenderam esta realidade. No início da organização do Corpo de Cristo como instituição, os Pais da Igreja desempenharam um papel fundamental no que tange ao ensino. Mais tarde, no período da história da Igreja conhecido como Escolástica, a Igreja era a detentora do conhecimento e, inclusive no meio secular, era a responsável pelo ensino, período no qual nasceram as primeiras universidades. Na era pós-reforma, as igrejas reformadas baniram algumas distorções da Igreja romana e potencializou o ensino como um meio de introduzir não somente os valores cristãos no mundo e a vivência do evangelho produzindo conhecimento a fim de alcançarmos as bênçãos do Senhor na terra, mas também como forma de possibilitar ao mundo descrente a oportunidade de conhecer a Cristo pela Sua Palavra, através da democratização da leitura e do conhecimento aos que não têm acesso a estes.

Outro aspecto que deve ser lembrado é que este tema é muito abrangente, pois o que a Igreja tem que ensinar? Evidentemente que o conteúdo da Palavra de Deus deve ser ensinado, e especialmente o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Mas apenas a Palavra? Também não. A igreja tem a responsabilidade de, no que for possível, fazer o ser humano melhor.

Pr.Celso Araujo Falleiro

domingo, 14 de setembro de 2008

A Casa do Senhor... Qual a sua importância?

A Casa do Senhor... Qual a sua importância?

Amados irmãos, a Escritura Sagrada nos relata que um dia um homem desejou em seu coração construir um lugar para que o povo se reunisse para adorar a Deus. Um local que fosse dedicado à oração, ao louvor, à confissão de pecados, enfim, um local onde o povo de Deus pudesse comunitariamente buscar a Deus. Esse homem se chamava Davi, contudo, a realização do seu sonho somente foi concretizada pelo seu filho Salomão. Este projeto de Davi revela o desejo de uma alma que anela por Deus, que ama a Deus e deseja compartilhar este amor com os irmãos.

Este sentimento de Davi é percebido no salmo 122.1, quando afirma: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor”. No salmo 42.4 os filhos de Coré expressam como o povo de Deus se alegrava em ir à casa de Deus: “Lembro-me destas coisas – e dentro em mim se me derrama a alma –, de como passava eu com a multidão de povo, e os guiava em procissão à casa de Deus, entre gritos de alegria e louvor, multidão em festa”. Em Isaías 2.3, a Bíblia Sagrada revela em relação à glória do reino futuro: “Irão muitas nações, e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor, e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do Senhor, de Jerusalém”.

No Novo Testamento, com o advento do Espírito Santo em nós, a concepção de Templo muda, porque agora cada salvo é um Templo de Deus. Contudo, isto não quer dizer que os princípios contidos na figura do Templo deixaram de existir. Continuamos tendo a ordem do Senhor de O buscarmos comunitariamente em adoração, oração e leitura da Palavra. Mais que isto, a igreja de Cristo no Novo Testamento reunia-se diariamente conforme registrado nos Atos dos Apóstolos. Somado a isto tudo, temos o reforço desta verdade quando nos lembramos da ordem de Jesus de nos reunirmos em comunhão até que ele venha.

Irmãos, parece-me irrefutável a verdade de que é da vontade do Senhor que nos reunamos comunitariamente; parece-me inconfundível a percepção de que aqueles que amam a Deus tem prazer em buscá-los com outros amantes do Senhor.

Analisando estes argumentos, observo um comportamento que me preocupa, a saber, o fato de que os membros desta igreja, na sua maioria (uma média de 85%), não comparecem às reuniões durante a semana; outros, simplesmente ignoram a escola dominical; alguns comparecem aos cultos quando dá e há aqueles que chegam aos cultos a qualquer hora, como se o importante fosse somente marcar presença não importando a hora que chegue. Preocupa-me mais ainda, se a motivação da ausência é a troca da Casa do Senhor por alguma proposta qualquer que o mundo possa oferecer. Jesus nos mandou buscarmos primeiramente o Senhor e a Sua justiça...

É hora de avaliarmos a nossa relação com Deus. É hora de refletirmos sem hipocrisia porque eu não tenho prazer em estar na Casa do Senhor? Muitas vezes as respostas a esta pergunta são porque os irmãos não são irmãos de verdade; porque a igreja tem uma liturgia muito parada; porque o ambiente físico não é confortável ou aconchegante; porque o pastor não tem a postura que me agrada; porque não toma providências como eu acho que deveria tomar; porque os irmãos não têm o comportamento como o “daquela” outra igreja; entre outras. Na realidade, normalmente a resposta a esta pergunta encontra-se dentro de nós mesmo, porque nós somos negligentes na busca da santificação, e tornamo-nos culpados do nosso próprio esfriamento espiritual, mas não temos a hombridade de admitir, responsabilizando fatores secundários em lugar de nos arrependermos e mudarmos a nossa postura.

Irmãos, a hora de mudar é agora, ou amamos a Deus com palavras e atitudes, ou estamos brincando com o Senhor. Que Deus nos abençoe, e boa mudança!

Pr. Celso Falleiro

domingo, 7 de setembro de 2008

A santificação na vida do crente

A SANTIFICAÇÃO NA VIDA DO CRENTE

Amados irmãos, nesta semana proponho a vocês que pensem um pouco mais sobre santificação. A palavra santificar significa separar, ou seja, o que é santo é separado. Segundo Charles Ryrie, para o crente, a santificação tem três aspectos: posicional, experimental e o da santificação futura.

A santificação posicional diz respeito à condição do salvo enquanto membro da família de Deus. Quando o pecador é alcançado pela graça salvadora de Deus e passa a integrar o corpo de Cristo, ele é separado das trevas para viver no reino da luz. Na realidade, este pecador transformado passa a ocupar uma posição, baseada na morte de Cristo, de que sua condição espiritual é separada, distinta, daqueles que continuam nas trevas. Quanto a este aspecto da santificação podemos dizer que ninguém é mais santo que o outro, porque todos ocupam a mesma posição de integrantes do reino de Deus.

A santificação experimental diz respeito ao que experimentamos na nossa vida diária, restringe-se a uma perspectiva vivencial, relacional. Ou seja, se por um lado a santificação posicional explica um estado espiritual, por outro a santificação experimental explica que, pelo fato de termos sido separados, devemos ser crescentemente separados em nossas vidas diárias. Quanto a este aspecto da santificação, podemos dizer que um salvo é mais separado que outro, que é mais santo que outro, quando ele busca e vive com mais intensidade a presença e os valores de Cristo Jesus.

O último aspecto, há um último aspecto da santificação que é o da glorificação. Neste ponto destacamos que qualquer crente será totalmente santificado para Deus, somente quando virmos a Cristo em Sua vinda e nos tornarmos semelhantes a Ele. Esta é a nossa santificação futura ou definitiva, que aguarda nossa completa glorificação em corpos ressurretos.

Portanto amados, uma vez separados por Deus para vivermos a eternidade com Ele, busquemos o crescimento espiritual diariamente, aguardando a glorificação em Cristo Jesus. Deus os abençoe!

Pr. Celso Falleiro
Blog da Igreja Presbiteriana Central de Senador Camará - http://ipcentralcamara.blogspot.com