domingo, 6 de novembro de 2011

O Gênesis e a reprodução da espécie


O GÊNESIS E A REPRODUÇÃO DA ESPÉCIE

Não trataremos dos aspectos científicos da reprodução animal ou vegetal. Veremos o problema à luz da Escritura e avaliaremos a sua relevância para a nossa fé num contexto eminentemente prático e de suma importância para a ação da Igreja reformada em nossos dias. Sabemos que a Bíblia não é um livro de ciências, embora seu ensino – corretamente entendido e interpretado – não seja incompatível com a verdadeira ciência. Na verdade, assim como existem distorções e inverdades que desacreditam a religião – particularmente a religião cristã, existem também com grande freqüência falsidades e méis verdades apregoadas e defendidas como científicas.  

Na religião é comum o dogma sobrepor-se à verdade, mas na verdadeira ciência não existem dogmas, pois a ciência só afirma como verdade - e verdade aberta à contestação de possíveis fatos novos-, o que pode ser inequivocamente comprovado. 

Na narrativa Bíblica da criação há diversidade de linguagem que devemos notar. Ao registrar a criação e a reprodução de animais marinhos, inclusive de peixes que, como enxame, devia povoar as águas, e a criação e reprodução das aves, segundo a sua espécie, que deveriam voar sob o firmamento (Gn. 1.20-22), a linguagem do Gênesis diz: “Povoem-se as águas” (v. 20) “sede fecundos, multiplicai e enchei as águas dos mares” e, “na terra, multipliquem-se as aves” (v.22) “produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie” (v. 24). Se não acreditássemos no poder criador da voz de Deus, diríamos que as águas e a terra foram dotadas de poderes produtivos, não só para criar as espécies, mas também para assegurar sua reprodução e multiplicação.

De qualquer forma, ao se multiplicarem e reproduzirem e povoarem os mares, os ares e a terra, no instinto de espécies está patente a obediência ao comando da voz de Deus, reproduzindo-se em maior quantidade as espécies destinadas a ser alimento de outras, e preservando-se desta forma o equilíbrio do mundo animal. 

Rev. Oséas Barreto Velasco.

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