A águia é uma ave que tem algo a nos ensinar sobre a questão da fidelidade. A águia tem uma característica interessante. Ela é diferente das demais aves no acasalamento. As aves domésticas não observam a lei da relação estrita. Apenas um galo, por exemplo, cobre dezenas de galinhas durante o dia. O comportamento da águia é diferente. Ela observa o princípio da fidelidade ao seu parceiro. A fidelidade conjugal e a base de todo o casamento estável e feliz. Sem fidelidade a relação torna-se vulnerável. Este é, certamente, um princípio super importante para o homem em todos os tempos. Isto se confirma quando verificamos o inverso, “a infidelidade”. Esta é uma traição, é uma maldade, é uma violência que destrói o casamento, desestabiliza os filhos, aborrece emocionalmente as pessoas envolvidas, abre feridas incuráveis, suscita a mentira, o cinismo, a imoralidade, a vergonha da família, o escândalo e a desonra a Deus.
A infidelidade conjugal tem conseqüências terríveis e um preço altíssimo. Ela provoca prejuízos incalculáveis às pessoas inocentes da família e até amigos fora da parentela. Gera dor e vergonha, provoca mágoa e decepção. A história registra inúmeros casos de morte, violências e atrocidades conseqüentes da infidelidade. A infidelidade leva ao divórcio e, conseqüentemente, à desordem, à falência, à pobreza e à miséria.
Vivemos numa sociedade em que a instituição do casamento está sendo torpedeada por todos os lados. Hoje as pessoas trocam de cônjuge como se troca de meias. O homem moderno não quer compromisso. Ele não tolera uma ética rígida. Não suporta valores pré-estabelecidos. Seu valores são relativos e sua ética é situacional. Sua mente não tolera os princípios de Deus e por isso o casamento monogâmico se torna uma prisão enfadonha, sob o risco de rompimento do limites e fronteiras. É tempo de resgatarmos os valores da família através da fidelidade segundo os ensinamentos da Sagrada Escritura, para nossa fidelidade e para a glória do nosso Deus.
Rev. Oséas Barreto Velasco.