domingo, 22 de novembro de 2009

PARA PENSAR...

PARA PENSAR...

Atualmente estou lendo o livro dos Atos dos Apóstolos. Interessante é que todas as vezes que leio Atos fico empolgado ao ver a dinâmica de desenvolvimento da ação do Espírito Santo na vida dos Crentes após a subida de Jesus. Ao mesmo tempo, e na mesma proporção, também me chama a atenção a maneira pela qual os primeiros cristãos evangelizavam, fato que é resultado da ação do Espírito Santo citada acima, mas que possui matizes diferentes quando observada isoladamente.

Sobre a evangelização na igreja primitiva, notamos na leitura das Escrituras Sagradas que tanto acontecia através da pregação do evangelho, quanto após curas miraculosas, ou ainda da comunhão genuína que atraía os perdidos à comunidade dos Santos, entre outros meios. O resultado era impressionante. Conforme registrado na Bíblia, conversões em massa de milhares de pessoas de uma só vez eram algo comum, e conseqüentemente os batismos destes novos crentes. O mais admirável nisto é o fato de que este resultado fazia parte de um todo, pois os irmãos deste período citado pregavam, usavam do poder do Espírito Santo para ajudar as pessoas curando ou expelindo demônios, estavam diariamente no templo orando e estudando a Palavra, tinham a alegria de estarem juntos comendo pão, davam bom testemunho com uma reputação ilibada e amor ao próximo, ajudavam os necessitados repartindo o que possuíam, adoravam a Deus comunitariamente, enfim, era a própria vida deles o instrumento para a ação de Deus no mundo.

Lamento o fato de constatar que este quadro descrito acima chama a atenção como algo extraordinário porque não é algo comum nos nossos dias. Quando observamos conversões em massa hoje, é sempre por causa de um aspecto isolado e não da totalidade. Os crentes de hoje especializam-se em uma área de atuação do Espírito Santo e se engessam nela. Em outras palavras, encontramos grupos que somente curam, e atraem milhares de pessoas; outras só expulsam demônios; outras pregam muito bem; outras vivem em comunhão integral; outras somente adoram; outras não fazem nada e por aí vai... Dificilmente encontramos crentes vivendo o Reino de Deus integralmente, e com isso estão gerando novos crentes deformados, conhecendo apenas o que lhes foi dado, que rapidamente se tornam crentes frustrados e carentes daquilo que não têm.

Você é um crente que vive o Reino integralmente? Uma boa dica para nos ajudar a responder esta pergunta é observar o resultado da evangelização da nossa igreja, pois ele é o resultado da nossa integralidade no Reino de Deus.

É só para pensar...

Pr. Celso Araujo Falleiro

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