Ainda que a figueira não floresça... (Habacuque 3.1-19)
(Resgatando motivação e entusiasmo para a missão da igreja local)
O Senhor Jesus, certa feita, olhando a multidão que o seguia disse: “Esta multidão me segue pelo pão que come”.
Na verdade, eram pessoas interesseiras julgando que, ao lado do mestre, não haveria fome, por que Ele multiplicava o pão; não haveria enfermidade porque Ele curava os doentes, assim por diante. Dessa forma havia grande vantagem em segui-lo.
E continua sendo assim. Há sempre aqueles que preocupados mais com os seus próprios interesses, cuja religião serve apenas para lhes dar a esperança de solução para os problemas materiais, vão firmes atrás de Cristo. Vivem à procura de milagres, de curas, de manifestações que lhes atenuem o rigor da vida e as necessidades humanas.
Porventura é este o grande motivo da encarnação do verbo de Deus? Porventura Cristo veio ao mundo para ser a solução de nossas necessidades e desventuras na terra? Cremos que não. Aliás, Paulo, o apóstolo nos ensina com bastante clareza que ” o reino de Deus não é comida e nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo “. Vale dizer que o reino de Deus é antes de tudo ,a primazia das coisas espirituais.
O profeta Habacuque nos dá uma visão clara desta verdadeira religião que trunfa sobre as angústias e vicissitudes da vida , quando em sua forma de oração declara categoricamente sobre o sentido da sua fé:”Portanto ainda que a figueira não floresça , não haja fruto na vinde, o o produto da oliveira minta, os campos não produzam mantimentos, as ovelhas da malhada sejam arrebatadas e os currais não haja gado, toda via eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação”.
Deus dará força e confiança aos seus seguidores em tempos difíceis. Serão capazes de correr firmemente, como os cervos, em terrenos acidentados e perigosos. No devido tempo, o Senhor trará a sua justiça e libertará completamente o mundo do mal. Enquanto isso, o povo de Deus precisa viver na força do seu espírito, confiante em sua vitória final sobre o mal.
Rev. Oséas Barreto Velasco
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