domingo, 17 de julho de 2011

O governo da Igreja

O GOVERNO DA IGREJA

A Igreja em seu aspecto visível, como agrupamento de pessoas associadas para fins religiosos, tem, necessariamente, algum governo; e esse governo há de assumir uma forma qualquer.

O governo consiste no exercício da autoridade por parte do elemento governante e na obediência a essa autoridade por parte do elemento governado.

A suprema autoridade reside no Senhor Jesus Cristo, que é “a cabeça do corpo, da Igreja” e o esposo dela; e essa autoridade ele exerce.

I. Os oficiais da Igreja

A Epístola de Paulo aos Filipenses nos apresenta uma Igreja modelar, não somente em sua cooperação na obra geral do evangelho e participação na graça; não só em seus bons sentimentos e em sua liberdade, mas também em sua organização local. A essa Igreja Paulo se dirige nos seguintes termos: “Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os Bispos e Diáconos” (Fp. 1.1).

Eis uma Igreja bem organizada, em plena vitalidade espiritual e em perfeito funcionamento orgânico, e aí está a classificação simples, mas completa de seus oficiais. São eles os Bispos ou Presbíteros e Diáconos.

Ora, no capítulo 20 dos Atos dos Apóstolos, Paulo se dirige aos presbíteros da Igreja de Éfeso, dizendo-lhes: “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos (At. 20.28). Notemos que estes bispos são os Presbíteros do versículo 17 (de Mileto, mandou a Éfeso chamar os Presbíteros da Igreja). Conclui-se, lógica e necessariamente, que o Presbítero e o Bispo no Novo Testamento são a mesma coisa. São dois títulos que se aplicam ao mesmo ofício.

(continua no próximo domingo)

Rev. Oséas Barreto Velasco

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