domingo, 2 de outubro de 2011

A prosperidade do ímpio e a paciência do justo


A PROSPERIDADE DO ÍMPIO E A PACIÊNCIA DO JUSTO

“A prosperidade passageira dos ímpios não merece a inveja dos justos”

Não te indigne por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniqüidade (Sl. 37.1,2). “Indignar-se” quer dizer, literalmente “não fique esquentado com ira”, “não se atormente”. A inveja é o ardor quente dos ciúmes. O versículo descreve uma emoção que queima no íntimo, acompanhada por um calor no rosto. Seu sinal visível. Estas palavras nos advertem contra a inveja, a ira e qualquer emoção violenta. Fogos de ciúmes podem ser ateados quando se vê os maus vivendo com todos os confortos e conveniências enquanto muitas pessoas devotas vivem passando necessidades. 

Na realidade, porém nada há no assunto que merece a nossa preocupação. O Salmista nos ensina que a prosperidade dos ímpios é de pouca duração. “Pois eles dentro em breve definharão como a relva, e murcharão como a erva verde” (Is. 40.8). Para que ficar ardendo em calorosa indignação quando o fogo muitíssimo mais quente há de torrar os ímpios? A ceifeira da morte e a fornalha do juízo logo porão fim à prosperidade iníqua.

Isso não significa que devemos nos consolar com o pensamento sobre a ruína final dos malfeitores, nem nos alegrar ao contemplar as calamidades que lhes sobrevirão. O amor ensinado por Deus não nos deixa sentir júbilo por causa da destruição de qualquer pessoa que seja. O que o Salmista quer dizer é o seguinte: Não permita a prosperidade do mau ser motivo para você ter menos fé na soberania de Deus, nem deixe tal coisa perturbar a sua paz de espírito, porque Deus ainda demonstrará a justiça dos seus atos, no tempo por Ele determinado. O povo de Deus tem de demonstrar fé e esperar com paciência pelo Senhor.

Rev. Oséas Barreto Velasco

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