quinta-feira, 30 de junho de 2011

O túmulo vazio de Cristo, o berço da igreja

O túmulo vazio de Cristo, o berço da igreja
Escrito por Rev. Hernandes Dias Lopes

A ressurreição de Cristo é o seu grito de triunfo sobre a morte. É a prova cabal de que sua morte foi eficaz, de que seu sacrifício vicário foi perfeito e de que a porta da esperança está aberta para nós. Não adoramos o Cristo preso na cruz nem o Cristo vencido pela morte. Jesus ressuscitou. Ele está à destra de Deus, de onde voltará com grande poder e glória. Vamos abordar essa magna doutrina da ressurreição sob três perspectivas:

1. A ressurreição de Cristo é um fato inegável (1Co 15.1-8) - Cristo morreu, foi sepultado e ressuscitou segundo as Escrituras. Sua morte e ressurreição não foram um acidente, mas uma agenda. Ele não morreu como um mártir, o Pai o entregou e ele voluntariamente se deu. Sua morte foi pública e sua ressurreição confirmada por várias testemunhas. Nossa fé não está fundamentada num mito. O alicerce da nossa esperança não está numa lenda. Os céticos tentam desesperadamente negar essa verdade incontroversa. Alguns dizem que Jesus não chegou a morrer, mas apenas teve um desmaio na cruz. Outros dizem que os discípulos roubaram o corpo de Cristo. Ainda outros dizem que as mulheres foram ao túmulo errado e divulgaram a notícia de que sua sepultura estava aberta. As trevas do engano, entretanto, não podem prevalecer contra a luz da verdade. Jesus está vivo. A realidade de sua ressurreição mudou a vida daqueles discípulos pusilânimes. Dominados pela convicção da vitória de Cristo sobre a morte, eles tornaram-se homens ousados e enfrentaram com galhardia os açoites, as prisões e o martírio.

2. A ressurreição de Cristo é um fato indispensável (1Co 15.12-20a) – O apóstolo coloca o machado da verdade na raiz do falso pensamento grego acerca da ressurreição. Pelo fato de eles considerarem a matéria má e o corpo como cárcere da alma, não aceitavam a ressurreição do corpo. Paulo argumenta que se não há ressurreição do corpo, então Cristo não ressuscitou, e se Cristo não ressuscitou é vã nossa pregação e a nossa fé. Se Cristo não ressuscitou somos falsas testemunhas de Deus. Se Cristo não ressuscitou ainda permanecemos nos nossos pecados. Se Cristo não ressuscitou os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. Mas, de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos. A ressurreição de Cristo é a pedra de esquina que mantém o edifício do cristianismo de pé. O túmulo vazio de Cristo é o berço da igreja. Porque Cristo ressuscitou, a morte não tem a última palavra. Porque Cristo ressuscitou o túmulo gelado não é nosso destino. Caminhamos não para um ocaso lúgubre, mas para uma manhã radiosa de imortalidade e gozo eterno.

3. A ressurreição de Cristo é um fato incomparável (1Co 15.20b-28) - Cristo levantou-se da morte como primícias dos que dormem. Ele abriu o caminho e após ele seguiremos. Como morremos em Adão, seremos vivificados em Cristo. Quando ele vier em sua majestade e glória, os mortos ouvirão dos túmulos a sua voz e sairão, uns para a ressurreição da vida e outros para a ressurreição do juízo. Ao vencer a morte, ele tirou o aguilhão da morte e matou a morte com sua morte, triunfando sobre ela na ressurreição. Sua ressurreição é a garantia da nossa ressurreição. À semelhança dele teremos, também, um corpo de glória. Nosso corpo será imortal, incorruptível, poderoso, glorioso, espiritual e celestial. Vamos brilhar como as estrelas no firmamento e como o sol no seu fulgor. Caminhamos, portanto, não para um horizonte pardacento, mas para um céu de glória, onde estaremos com Cristo eternamente e com ele reinaremos para sempre!

Extraído de Luz Para o Caminho

domingo, 26 de junho de 2011

Responsabilidade missionária do cristão e da Igreja - Parte 4

RESPONSABILIDADE MISSIONÁRIA DO CRISTÃO E DA IGREJA - Parte 4

Segundo a narrativa de Atos 10, o apóstolo Pedro foi o primeiro a pregar aos gentios. Imbuído da mentalidade judaica, exclusivista, Deus demoliu sua resistência através da visão que lhe concedeu. E, na casa de Cornélio, se converteram e foram batizados os primeiros gentios.

O grande fogo missionário, porém, Deus iria acender no coração de Saulo, justamente um fariseu zeloso e exclusivista.

Em Atos 13, encontramos Saulo já convertido, citado entre os doutores da Igreja de Antioquia. O Espírito Santo dirige a Igreja na tomada da decisão: “Separai-me agora a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado” (Atos 13.2), Seguem-se três grandes e extraordinárias viagens missionárias, e a quarta, missionária também por seus resultados com Paulo já envelhecido e gasto no trabalho intenso. Dois séculos e meio se passaram até que, no primeiro quarto do século IV, todo o Império Romano estava permeado do evangelho. O próprio imperador, Constantino, declarou-se cristão.

A obra missionária continua sendo o grande desafio para a Igreja contemporânea.

É fácil uma Igreja local e a Igreja em geral se acomodarem, e também o cristão individualmente ficar indiferente à obra missionária. É preciso que esta se torne uma paixão em sua vida.

Guilherme Carey, cristão Inglês, era um sapateiro na vida secular e ativo na pregação do Evangelho. Diante da sua banca de sapateiro tinha aberto um mapa do mundo. Quando lhe perguntavam por que, respondia que era para não esquecer que o mundo precisava ser evangelizado. Tornou-se mais tarde o primeiro missionário cristão na Índia, e por seu pioneirismo é chamado “O pai das missões modernas”.

João Wesley dizia: “Minha paróquia é o mundo”. Quantas vezes, porém, os crentes confundem o reino de Deus com a Igreja local! Você tem orado pelas missões e pelos missionários? Seu dízimo e suas ofertas são dedicados fielmente ao Senhor, para que uma parte seja gasta em missões locais e outra em missões nacionais e internacionais?
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Rev. Oséas Barreto Velasco

Leia a 3ª parte desta mensagem pastoral clicando aqui.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Enzo

Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre o seu galardão.
( Salmo 127:3 )


Ontem o Enzo, filho do casal Evandro e Paula, esteve na Igreja pela primeira vez. Desejamos que o as bênçãos do Senhor estejam cada vez mais sobre a vida desta família, e especialmente sobre o Enzo para que ele cresça com saúde e na presença do Senhor nosso Deus.

Veja abaixo as fotos da apresentação à Igreja.



domingo, 19 de junho de 2011

Dia da Igreja Perseguida

Dia da Igreja Perseguida

Hoje é o dia da Igreja perseguida. Esta data é comemorada em todo o mundo. Serve para nos lembrar que a Igreja de Cristo está atuante e incomoda o reino das trevas.

Em nosso país não há uma perseguição declarada e violenta como ocorre em outros lugares do planeta. Talvez, por isso, nós estranhamos quando se fala em “DIA DA IGREJA PERSEGUIDA”. Temos que entender que a Igreja está em lugares, onde não existe a liberdade de cultuar a Deus como temos no Brasil.

Entretanto, nossa liberdade de culto e de pensamento religioso está sendo ameaçada por um projeto de lei que está sendo discutido no Congresso Nacional para ser aprovado ou reprovado. Ele pretende criminalizar qualquer postura que se mostrar homofóbica, ou seja, contrária à prática do homossexualismo. Este projeto de lei representa a mordaça para a Igreja, pois é ela quem condena tal prática.

A igreja brasileira corre o risco de não poder pregar a Palavra de Deus no tocante a assuntos como homossexualismo sob pena de respondermos processo na justiça. Caso seja aprovado este projeto, será uma perseguição patrocinada pelo governo. Hoje nós oramos pela Igreja perseguida, porém, do jeito que as coisas estão sendo encaminhadas, corremos o risco de amanhã ser a nossa vez de pedir as orações.

Ao lembrarmos o “Dia da Igreja perseguida”, devemos também orar pelo nosso país, pois há um movimento para calar a voz da igreja em nossa pátria. Afinal de contas Jesus disse que nós “somos a luz do mundo e o sal da terra”.

Seminarista Márcio Coelho da Silva

Responsabilidade missionária do cristão e da Igreja - Parte 3

RESPONSABILIDADE MISSIONÁRIA DO CRISTÃO E DA IGREJA - Parte 3

A Igreja e o cristão têm que estar preparados para a obra missionária.

Jesus Cristo não permitiu que seus discípulos saíssem de Jerusalém antes que ele batizasse a Igreja com o Espírito Santo, que é quem capacita o cristão e a Igreja para o testemunho da fé cristã. Sem o “batismo com o Espírito Santo”, a Igreja nada poderia fazer; sem o “dom do Espírito Santo”. (At. 2.38).
O cristão não está capacitado para um testemunho real. Ambos trabalhariam por conta própria e não produziriam frutos. (Isto não significa que o crente verdadeiro não tenha o Espírito que o regenerou habitando nEle).

Sob a direção e no poder do Espírito Santo, realiza-se a grande obra. Em plena perseguição, a Igreja que tanto cresceu em Jerusalém, dispersou-se em grande parte: “Os que foram dispersos, iam por toda parte pregando a palavra”. Perseguidos por causa da “Palavra”, iam pregando a “Palavra”. Agora é a vez de Samaria. Filipe partiu para lá e seu Ministério foi surpreendente quanto ao poder demonstrado e os frutos colhidos (At. 8.6-8,12). Em grande número os Samaritanos aceitavam o Evangelho.

Rev. Oséas Barreto Velasco

Leia a 4ª parte desta mensagem pastoral clicando aqui.
Leia a 2ª parte desta mensagem pastoral clicando aqui.

domingo, 12 de junho de 2011

Domingo da Igreja Perseguida - 2011


Milhares de cristãos vivem sua fé de forma secreta em muitos países.

A Coreia do Norte, por exemplo, não aceita que seus cidadãos se convertam a nenhuma religião e aqueles que são descobertos como cristãos correm risco de morte. Nos países muçulmanos, as consequências de se deixar o islã são também extremas, desde a perda de um emprego, o afastamento familiar, a tortura e também a morte.

Venha orar conosco no próximo domingo, 19 de junho de 2011, na Escola Dominical e no Culto Noturno.

Responsabilidade missionária do cristão e da Igreja - Parte 2

RESPONSABILIDADE MISSIONÁRIA DO CRISTÃO E DA IGREJA - Parte 2

“...e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia...até aos confins da terra”. (At. 1.8)

“A universalidade da mensagem da salvação”.

O sacrifício de Cristo, por ser perfeito, é suficiente para a salvação de todos os homens. Nacionalidade, condição moral ou social, nível de inteligência – nada disso impede que Deus ame a qualquer pessoa e em sua providência determine os meios para a sua salvação.

“E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim”. (Mt. 24.14).

A obra missionária é ordem expressa de Cristo emitida especialmente no final de seu ministério dirigida a seus discípulos. Ide por todo o mundo (Mc. 16.15). O “ide” é imperativo; não é apenas uma opção que o cristão e a Igreja podem fazer ou não. É ordem que espera cumprimento.

Aprendemos em Mt. 24.14 que Jesus só voltará quando sua ordem estiver cumprida. A Igreja primitiva não compreendeu e não fez isso imediatamente. Até o cap. 7 de Atos encontramos em Jerusalém uma Igreja viva, fiel. Exemplar, mas que não se expandia para além dos muros da cidade, até que sobreveio a perseguição. Deus usou a perseguição – da qual a primeira vítima foi Estevão, um fiel pregador e diácono – para fazer a Igreja partir em todas as direções pregando o Evangelho (At. 8.1-4), Se o homem não toma providência, Deus o faz para que o seu plano se realize.

Rev. Oséas Barreto Velasco

Leia a 1ª parte desta mensagem pastoral clicando aqui.
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terça-feira, 7 de junho de 2011

Semana Teológica no Seminário - Convite

Abrimos espaço em nosso blog para o convite do Seminário Teológico Presbiteriano Rev. Ashbel Green Simonton.


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Paschoal Filho <paschoalfilho@ipb.org.br>
Data: 7 de junho de 2011 14:54
Assunto: Convite
Para:


Amados irmãos,
Encaminho o presente convite:
SEMANA TEOLÓGICA
Amados irmãos,

“Bem-aventurado aquele a quem escolhes e aproximas de ti, para que assista nos teus átrios; ficaremos satisfeitos com a bondade de tua casa – o teu santo templo”. (Salmo 65.4)

O Seminário Teológico Presbiteriano Reverendo Ashbel Green Simonton promoverá, se Deus o permitir, nos dias 8 a 10/06 próximos, sempre no horário das 19h, na Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro (Rua Silva Jardim, 23 – Centro) sua Semana Teológica, quando tratará do tema “O Culto Reformado e o Século XXI: Bases Bíblicas e Contextualização”, quando pensaremos e proporemos ações efetivas que nos levem a adorar a Deus em espírito e em verdade. Nosso lema: “Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20.3).

Naquelas ocasiões será palestrante o Rev. Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes – Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil e Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Cremos que serão momentos de uma reflexão teológica que muito edificarão a todos e que, certamente, trarão grande benefício aos nossos seminaristas, bem como a toda a igreja, em um tempo de grandes desafios e tantos ventos de doutrina.

Contando com a presença dos irmãos, bem como com suas orações, o que muito fortalecerá nossa comunhão, despedimo-nos, mui fraternalmente.

Em Cristo Jesus, o Mestre.

Rev. Claudio Aragão da Guia

paschoalfilho@ipb.org.br

Diretor

domingo, 5 de junho de 2011

Por que devo orar antes das refeições?


Por que devo orar antes das refeições?

A oração antes de cada refeição é um hábito saudável, entre nós os cristãos, que anda esquecido por parte significativa da Igreja do Senhor. Mas por que será que um número maior de pessoas tem parado para orar?

Está faltando mais piedade aos nossos crentes. Somos levados por esse mundo agitado a deixar de lado nossas tarefas espirituais para dar prioridade às exigências que este mundo nos impõe. Isso não pode acontecer. Cada crente deve manter-se em vigilância para que não seja engolido pela prática da impiedade que reina neste mundo. A Bíblia afirma que este mundo já está no maligno, ou seja, ele está sob a influência do diabo. Por isso, nossa atenção deve ser redobrada (vigilância) para que saibamos discernir quando estamos negligenciando boas práticas espirituais como o momento da oração antes de cada refeição.

Nada pode nos tirar o momento em que estamos a sós com Deus em oração. Isso só ocorrerá se o crente for desorganizado e não priorizar a oração em sua vida. Ficar a sós com Deus é um privilégio que só o salvo pode desfrutar. É um encontro importante que você não pode se dá ao luxo de adiar. Nele encontramos paz, mais piedade, ouvimos a voz de Deus, pedimos, intercedemos e agradecemos. Portanto, organize a sua vida para que haja espaço para todas as coisas que você julga importante para o seu dia a dia.

Lembremo-nos de que devemos buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, porque as demais coisas nos serão acrescentadas. Parar um pouco na correria de seu dia a dia para orar não vai lhe atrasar. Pelo contrário, as demais coisas vão ser acrescentadas em sua vida.

Seminarista Márcio Coelho da Silva

Responsabilidade missionária do cristão e da Igreja - Parte 1

RESPONSABILIDADE MISSIONÁRIA DO CRISTÃO E DA IGREJA

“...Sereis minhas testemunhas até aos confins da terra” (At. 1.8)

Jesus, aproximando, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. (Mt. 28.18-19).


Ide, portanto. A grande comissão foi dada pela autoridade de Cristo. Posto que o domínio de Cristo é universal, o Evangelho deve ir ao mundo inteiro; Esse mandamento é a razão primeira para o evangelismo e as missões.

Nações – A mesma palavra grega freqüentemente é traduzida por “gentios”. A grande promessa de que em Abraão seriam benditas todas as famílias da terra (Gn. 12.3) está pronta para ser cumprida.

O espírito exclusivista que se formou entre os Israelitas prejudicou grandemente sua vida e sua visão espiritual. Deus deu a Israel leis que visavam preservá-lo das más influências dos gentios, mas os Israelitas começaram a pensar que eles eram melhores, e se esqueceram de que apenas pro sua graça é que Deus os escolhera e os preservava. Esquecia-se de suas infidelidades e de como facilmente adotavam crenças e práticas dos gentios. Encheram-se de orgulho espiritual. Muitos se tornaram hipócritas e, em lugar de procurar ser uma bênção para todos os povos, os desprezavam.

Cristo veio destruir esse exclusivismo falso e restabelecer a promessa de Deus feita a Abraão: “Em ti serão benditas todas as famílias da Terra (Gn. 12.3).

Deus é o Senhor de todas as nações e de todas as criaturas humanas. Por isso proclamava em Dt. 10.17 que Ele “Não faz acepção de pessoas”, o que também é proclamando em Rm. 2.11, quando claramente está falando de Judeus e de Gentios. O Senhor escolheu um povo que seria peculiarmente seu, para ser uma bênção para todas as nações. Não escolheu Israel (em Abraão) por ser melhor do que os outros povos. Israel não era um fim em si mesmo, mas um meio que Deus iria usar para evangelizar todas as nações. Os Israelitas não compreenderam isso.

Rev. Oséas Barreto Velasco

Leia a 2ª Parte desta mensagem pastoral clicando aqui.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A ovelha perdida

A OVELHA PERDIDA


“Alegrai-vos comigo, porque já achei 
a minha ovelha perdida.”
Lc 15.6

Jesus, o bom pastor, contou uma parábola imortal, falando do pastor que foi buscar a centésima ovelha, e depois de achá-la festejou seu resgate e alegrou-se com seus amigos. A ovelha se perdeu porque se afastou do rebanho. A ovelha é um animal míope, indefeso e também rebelde. Não pode proteger-se contra os predadores. Não tem bom senso de direção. Sua segurança está em ficar perto do pastor e do rebanho. Sempre que se afasta, está sujeita a se ferir. A figura da ovelha é sugestiva.

Não por acaso Jesus viu os homens aflitos como ovelhas sem pastor. A inclinação do seu coração o leva a afastar-se de Deus em vez de buscar abrigo em seus braços. Nenhuma religião pode nos proteger. Nenhum recurso humano pode nos dar segurança. Somos vulneráveis como ovelhas. Mesmo depois de convertidos, ainda somos ovelhas. Dependemos de Deus e uns dos outros. Não podemos nos afastar da congregação. Não é seguro vivermos isolados do rebanho. Precisamos da proteção do Pastor e a da companhia uns dos outros.

ORE


Deus de infinita bondade e misericórdia, ajuda-me a entender que nada sou sem ti. Sem a tua proteção, fico à mercê de todos os perigos. Guarda-me da soberba. Em nome de Jesus. Amém.

Extraído de "Cada Dia"
Para ter uma meditação diferente a Cada Dia, acesse http://www.lpc.org.br/cada-dia
Blog da Igreja Presbiteriana Central de Senador Camará - http://ipcentralcamara.blogspot.com