RESPONSABILIDADE MISSIONÁRIA DO CRISTÃO E DA IGREJA
“...Sereis minhas testemunhas até aos confins da terra” (At. 1.8)
Jesus, aproximando, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. (Mt. 28.18-19).
Ide, portanto. A grande comissão foi dada pela autoridade de Cristo. Posto que o domínio de Cristo é universal, o Evangelho deve ir ao mundo inteiro; Esse mandamento é a razão primeira para o evangelismo e as missões.
Nações – A mesma palavra grega freqüentemente é traduzida por “gentios”. A grande promessa de que em Abraão seriam benditas todas as famílias da terra (Gn. 12.3) está pronta para ser cumprida.
O espírito exclusivista que se formou entre os Israelitas prejudicou grandemente sua vida e sua visão espiritual. Deus deu a Israel leis que visavam preservá-lo das más influências dos gentios, mas os Israelitas começaram a pensar que eles eram melhores, e se esqueceram de que apenas pro sua graça é que Deus os escolhera e os preservava. Esquecia-se de suas infidelidades e de como facilmente adotavam crenças e práticas dos gentios. Encheram-se de orgulho espiritual. Muitos se tornaram hipócritas e, em lugar de procurar ser uma bênção para todos os povos, os desprezavam.
Cristo veio destruir esse exclusivismo falso e restabelecer a promessa de Deus feita a Abraão: “Em ti serão benditas todas as famílias da Terra (Gn. 12.3).
Deus é o Senhor de todas as nações e de todas as criaturas humanas. Por isso proclamava em Dt. 10.17 que Ele “Não faz acepção de pessoas”, o que também é proclamando em Rm. 2.11, quando claramente está falando de Judeus e de Gentios. O Senhor escolheu um povo que seria peculiarmente seu, para ser uma bênção para todas as nações. Não escolheu Israel (em Abraão) por ser melhor do que os outros povos. Israel não era um fim em si mesmo, mas um meio que Deus iria usar para evangelizar todas as nações. Os Israelitas não compreenderam isso.
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